Long-term spatial memory in humans trained in a virtual maze
Memória espacial de longo prazo em humanos treinados num labirinto virtual
Memoria espacial a largo plazo en humanos entrenados en un laberinto virtual
Acta colomb. psicol; 21 (1), 2018
Publication year: 2018
Abstract In this study we evaluated the long-term spatial memory in humans. A quasiexperimental design was used in which three groups of undergraduate students were trained in a virtual water maze to locate a hidden platform whose location was indicated by a set of cues. A pre-test without platform was performed prior to the training, and a post-test was conducted immediately after this (Group 0h), or after a retention interval of two (Group 48h) or seven days (Group 168h). For the pre-test, there was no evidence of preference for any area of the maze. Throughout the training trials, the time to find the goal decreased without differences between groups. During the post-test, all groups showed a preference for the reinforced quadrant, although the spent time, swimming distance, and accuracy of the search behavior in that area was equivalent between Group 0 h and Group 48 h, but higher than that shown by the Group 168 h. These data indicate changes in long-term spatial memory in humans, occurring after an interval of 48 h after its acquisition. The results are discussed on the basis of general memory processes and specific processes proposed by particular spatial memory theories. The clinical and comparative psychology implications are also addressed.
Resumo Neste estudo, avaliou-se a memória espacial de longo prazo em humanos. Para isso, empregou-se um desenho quase-experimental no qual se treinou três grupos de estudantes de graduação num labirinto virtual de água para localizar uma plataforma oculta cuja posição era sinalizada por um conjunto de chaves. Realizou-se um pré-teste sem plataforma antes do treinamento, e imediatamente depois se conduziu um pós-teste (Grupo 0 h), assim como depois de um intervalo de retenção de dois dias (Grupo 48 h) e de sete dias (Grupo 168 h). No pré-teste, não se encontrou evidência de preferência por alguma área do labirinto. Ao longo dos ensaios de treinamento, o tempo para encontrar a meta diminuiu sem diferenças entre grupos. Durante o pós-teste, todos os grupos mostraram uma preferência pelo quadrante reforçado, contudo o tempo de permanência, a distância de nado e a precisão do comportamento de busca nessa área foi equivalente entre o Grupo 0 h e o Grupo 48 h, embora maior à amostragem pelo Grupo 168 h. Esses dados indicam mudanças ocorridas 48 h depois da aquisição na memória espacial de longo prazo em humanos. Discutem-se os resultados a partir de processos gerais de memória e de processos específicos propostos por teorias particulares de memória espacial; ao final, abordam-se as implicações clínicas e pertinentes ao campo da psicologia comparada.
Resumen En este estudio se evaluó la memoria espacial a largo plazo en humanos. Para ello, se empleó un diseño cuasiexperimental en el que se entrenó a tres grupos de estudiantes de pregrado en un laberinto virtual de agua para localizar una plataforma oculta cuya ubicación era señalada por un conjunto de claves. Se realizó un pretest sin plataforma antes del entrenamiento, e inmediatamente después se condujo un postest (Grupo 0 h), así como después de un intervalo de retención de dos días (Grupo 48 h) y siete días (Grupo 168 h). En el pretest no se encontró evidencia de preferencia por alguna zona del laberinto. A lo largo de los ensayos de entrenamiento, el tiempo para encontrar la meta disminuyó sin diferencias entre grupos. Durante el postest, todos los grupos mostraron una preferencia por el cuadrante reforzado, sin embargo, el tiempo de permanencia, la distancia de nado y la precisión de la conducta de búsqueda en dicha zona fue equivalente entre el Grupo 0 h y el Grupo 48 h, aunque mayor a la mostrada por el Grupo 168 h. Estos datos indican cambios ocurridos 48 h después de la adquisición en la memoria espacial a largo plazo en humanos. Se discuten los resultados a partir de procesos generales de memoria y procesos específicos propuestos por teorías particulares de memoria espacial; y al final se abordan las implicaciones clínicas y pertinentes al campo de la psicología comparada.