Single Derivation Fragmented QRS Can Predict Poor Prognosis in Successfully Revascularized Acute STEMI Patients
O QRS Fragmentado de Derivação Única Pode Predizer Mau Prognóstico em Pacientes STEMI Agudos com Revascularização

Arq. bras. cardiol; 109 (3), 2017
Publication year: 2017

Abstract Background:

QRS fragmentation (fQRS) is classically defined as the presence of slurred QRS morphology in at least two contiguous leads, and its prognostic importance has been shown in ST elevation myocardial infarction (STEMI). However, no study has investigated the significance of single lead fQRS (sl-fQRS) in surface electrocardiography (ECG).

Objectives:

To evaluate whether sl-fQRS is as valuable as classical fQRS in patients with acute STEMI who had successful revascularization with primary percutaneous coronary intervention (pPCI).

Methods:

We included 330 patients with a first STEMI who had been successfully revascularized with pPCI. The patient's electrocardiography was obtained in the first 48 hours, and the patients were divided into three groups according to the absence of fQRS (no-fQRS); fQRS presence in a single lead (sl-fQRS); and ≥2 leads with fQRS (classical fQRS).

Results:

In-hospital mortality was significantly higher both in patients with sl-fQRS and in patients with ≥ 2 leads with fQRS compared to patients with no-fQRS. In ROC curve analysis, ≥ 1 leads with fQRS yielded a sensitivity of 75% and specificity of 57.4% for the prediction of in-hospital mortality. Multivariate analysis showed that sl-fQRS is an independent predictor of in-hospital mortality (OR: 3.989, 95% CI: 1.237-12.869, p = 0.021).

Conclusions:

Although the concept of at least two derivations is mentioned for the classical definition of fQRS, our study showed that fQRS in only one lead is also associated with poor outcomes. Therefore, ≥1 leads with fQRS can be useful when describing the patients under high cardiac risk in acute STEMI.

Resumo Fundamento:

A fragmentação do QRS (fQRS) é classicamente definida como a presença de morfologia empastada do QRS em pelo menos duas derivações contíguas e sua importância prognóstica tem sido demonstrada no infarto do miocárdio com elevação do ST (STEMI). No entanto, nenhum estudo investigou a significância do fQRS de derivação única (sl-fQRS) no eletrocardiograma (ECG).

Objetivos:

Avaliar se o sl-fQRS é tão valioso quanto o fQRS clássico em pacientes com STEMI aguda que tiveram sucesso na revascularização com intervenção coronariana percutânea primária (ICPp).

Métodos:

Incluímos 330 pacientes com um primeiro STEMI que tinham sido revascularizados com sucesso com ICPp. O eletrocardiograma do paciente foi obtido nas primeiras 48 horas, e os pacientes foram divididos em três grupos de acordo com a ausência de fQRS (não-fQRS); presença de fQRS numa única derivação (sl-fQRS); e ≥ 2 derivações com fQRS (fQRS clássico).

Resultados:

A mortalidade intrahospitalar foi significativamente maior tanto em pacientes com sl-fQRS como em pacientes com ≥ 2 derivações com fQRS em comparação com pacientes com não-fQRS. Na análise da curva ROC, ≥ 1 derivação com fQRS produziu uma sensibilidade de 75% e especificidade de 57,4% para a predição de mortalidade intrahospitalar. A análise multivariada mostrou que sl-fQRS é um preditor independente de mortalidade intrahospitalar (OR: 3,989, IC 95%: 1,237-12,869, p = 0,021).

Conclusões:

Embora o conceito de pelo menos duas derivações seja mencionado para a definição clássica de fQRS, nosso estudo mostrou que fQRS em apenas uma derivação também está associado com maus resultados. Portanto, ≥ 1 derivação com fQRS pode ser útil ao descrever os pacientes sob risco cardíaco alto em STEMI agudo.

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