Multimodal assessment of patients with chronic central serous chorioretinopathy
Avaliação multimodal em pacientes com coriorretinopatia serosa central crônica

Arq. bras. oftalmol; 80 (3), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Purpose:

To examine differences between fluorescein angiography (FA) and indocyanine green angiography (ICG) findings in patients with chronic central serous chorioretinopathy (CSC), comparing these with optical coherence tomography (OCT) findings.

Methods:

Ten consecutive patients with chronic CSC (19 eyes; 7 men; mean age, 50.7 ± 8.4 years) underwent multimodal evaluation that included FA, ICG, and OCT (Spectralis HRA-OCT, Heidelberg Engineering, Heidelberg, Germany). Changes such as hyperfluorescence (caused by increased transmission of the normal choroidal fluorescence, staining, or "pooling") and hypofluorescence (caused by a blockage or vascular filling defect) were evaluated in the early (4 min), middle (4-8 min) and late (>8 min) angiography phases and compared to OCT findings.

Results:

Bilateral disease was present in nine of the 10 patients. Areas of discontinuation or attenuation of the hyporeflective layer of the retinal pigment epithelium (RPE) on OCT were observed at the same locations as hyperfluorescent angiography window defects on FA and ICG within examination phases. In areas of serous or RPE detachment, the hyperfluorescence pattern was similar on FA and ICG. However, ICG demonstrated areas of hyperfluorescence secondary to choriocapillaris hyperpermeability, with no corresponding change on FA in 12 (70%) of the 19 eyes. This finding was more evident in the middle and late phases of the examinations and there was no evident change in retinal architecture on OCT in these hyperpermeable choroidal regions.

Conclusion:

In patients with chronic CSC, ICG may reveal choroidal abnormalities that are not evident on FA. This finding may help optimize the monitoring and treatment of CSC.

RESUMO Objetivo:

Descrever as diferenças de achados entre a angiofluoresceinografia (FA) e a angiografia digital com indocianina verde (ICG) em pacientes com coriorretinopatia serosa central crônica (CSC), incluindo imagens de tomografia de coerência óptica (OCT).

Métodos:

Série de casos em que 10 pacientes consecutivos com CSC crônica submetidos à avaliação multimodal, que incluiu FA, ICG e OCT (Spectralis HRA-OCT, Heidelberg Engineering, Heidelberg; Germany). Os pacientes foram avaliados quanto às mudanças como hiperfluorescências (causadas por aumento da transmissão da fluorescência coroidal normal, impregnação ou "pooling") e hipofluorescências (causadas pelo bloqueio ou defeito de enchimento vascular) nas fases precoce (4 minutos), intermediárias (4-8 minutos) e tardias (acima de 8 minutos) da angiografia e comparadas aos achados de OCT.

Resultados:

Sete dos 10 pacientes (19 olhos) eram homens, média (± DP) de idade dos pacientes foi de 50,7 ± 8,4 anos, e doença bilateral estava presente em nove dos 10 pacientes. Áreas de descontinuação ou atenuação da camada do epitélio pigmentado da retina (EPR), hiporreflectivas no OCT e hiperfluorescência por defeito em janela na FA e ICG ocorreram em locais coincidentes durante as mesmas fases do exame. Em áreas de descolamento seroso ou do EPR, o padrão de hiperfluorescência também foi semelhante em relação à FA e à ICG. No entanto, a ICG demonstrou áreas de hiperfluorescência secundária a hiperpermeabilidade coriocapilar sem mudança correspondente na FA em 12(70%) dos 19 olhos. Este achado da ICG ficou mais evidente nas fases precoces e intermediárias dos exames e não houve mudança evidente na arquitetura da retina no OCT nessas regiões de alteração de hiperpermeabilidade da coroide.

Conclusão:

Em pacientes com CSC crônica, a ICG pode revelar anormalidades da coróide não evidentes na FA. Esta informação pode ajudar a aperfeiçoar o moni to ramento e tratamento da CSC.

More related