Optical coherence tomography angiography artifactual choroidal neovascularization in optic disc pit maculopathy
Artefato de neovascularização de coroide na angiografia por tomografia de coerência óptica em pit de disco óptico
Arq. bras. oftalmol; 80 (4), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT This case report describes a 19-year-old Caucasian man presented with decreased visual acuity in the right eye for 3 months. Dilated funds exam revealed optic disk pit associated with serous macular detachment. Optical coherence tomography identified communication between the optic disk pit and the macular serous detachment, and optical coherence tomography angiography displayed a subfoveal area suggestive of subfoveal choroidal neovascularization. However, there was no evidence of leakage in the fluorescein angiogram and no evidence of choroidal neovascularization in optical coherence tomography in the area corresponding to the suspicious subfoveal choroidal neovascularization. The patient underwent 23-gauge pars plana vitrectomy in the right eye. Six weeks after surgery, multimodal imaging was repeated and there was near-complete resorption of the subretinal fluid. Optical coherence tomography angiography signal superimposed on optical coherence tomography B-scan also demonstrated normal choriocapillaris signal throughout the macula. In conclusion, optical coherence tomography angiography may produce artifacts in optic disk pit maculopathy that simulate choroidal neovascularization.
RESUMO O presente estudo relatou o caso de um homem caucasiano de 19 anos com diminuição da acuidade visual no olho direito há 3 meses. Na fundoscopia havia um pit de papila associado ao descolamento seroso macular. A tomografia de coerência óptica identificou uma comunicação entre o pit e o descolamento seroso e a angiografia por tomografia de coerência óptica demonstrou uma área subfoveal sugestiva de membrana neovascular sub-retiniana. No entanto, não houve evidência de vazamento na angiofluoresceínografia com contraste e nem de membrana neovascular sub-retiniana na tomografia de coerência óptica na área suspeita. O paciente foi submetido a vitrectomia pars plana 23-gauge no olho direito. Seis semanas após a cirurgia, os exames foram repetidos e houve reabsorção quase completa do líquido sub-retiniano. O sinal da angiografia por tomografia de coerência óptica sobreposto à tomografia de coerência óptica B-scan era normal na região da mácula. Em conclusão, a angiografia por tomografia de coerência óptica pode produzir artefatos em maculopatia secundária a pit de papila que simulam uma membrana neovascular sub-retiniana.