Refractive errors in children and adolescents in Bucaramanga (Colombia)
Erros refrativos em crianças e adolescents em Bucaramanga (Colombia)

Arq. bras. oftalmol; 80 (6), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Purpose:

The aim of this study was to establish the frequency of refractive errors in children and adolescents aged between 8 and 17 years old, living in the metropolitan area of Bucaramanga (Colombia).

Methods:

This study was a secondary analysis of two descriptive cross-sectional studies that applied sociodemographic surveys and assessed visual acuity and refraction. Ametropias were classified as myopic errors, hyperopic errors, and mixed astigmatism. Eyes were considered emmetropic if none of these classifications were made. The data were collated using free software and analyzed with STATA/IC 11.2.

Results:

One thousand two hundred twenty-eight individuals were included in this study. Girls showed a higher rate of ametropia than boys. Hyperopic refractive errors were present in 23.1% of the subjects, and myopic errors in 11.2%. Only 0.2% of the eyes had high myopia (≤-6.00 D). Mixed astigmatism and anisometropia were uncommon, and myopia frequency increased with age. There were statistically significant steeper keratometric readings in myopic compared to hyperopic eyes.

Conclusions:

The frequency of refractive errors that we found of 36.7% is moderate compared to the global data. The rates and parameters statistically differed by sex and age groups. Our findings are useful for establishing refractive error rate benchmarks in low-middle-income countries and as a baseline for following their variation by sociodemographic factors.

RESUMO Objetivo:

O objetivo deste estudo foi estabelecer a frequência de erros refrativos em crianças e adolescentes com idade entre 8 e 17 anos, residentes na região metropolitana de Bucaramanga (Colômbia).

Métodos:

Este estudo foi uma análise secundária de dois estudos descritivos transversais que aplicaram levantamentos sociodemográficos e avaliaram a acuidade e a refração visuais. As ametropias foram classificadas como erros miopicos, erros hipermetrópicos e astigmatismo misto. Os olhos eram considerados emétropes se nenhuma dessas classificações fosse feita. Os dados foram coletados usando software livre e analisados com STATA/IC 11.2.

Resultados:

Mil e duzentos e vinte e oito indivíduos foram incluídos neste estudo. As meninas mostraram uma maior taxa de ametropia do que os meninos. Erros refrativos hipermetrópicos estavam presentes em 23,1% dos indivíduos e erros miópicos em 11,2%. Apenas 0,2% dos olhos apresentavam miopia alta (≤-6,00 D). O astigmatismo misto e a anisometropia eram incomuns e a frequência de miopia aumentava com a idade. Houve leituras queratométricas mais acentuadas estatisticamente significativas em míopes em comparação com os olhos hipermétropes.

Conclusões:

A frequência de erros de refração que encontramos em 36,7% é moderada em comparação com os dados globais. As taxas e os parâmetros diferiram estatisticamente por sexo e grupos etários. Nossas descobertas são úteis para estabelecer padrões de referência de erro de refração em países de baixa renda média e como base para seguir sua variação por fatores sociodemográficos.

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