Using a smartphone as a tool to measure compensatory and anomalous head positions
Uso do smartphone como ferramenta para medir a posição compensatória e anômala da cabeça

Arq. bras. oftalmol; 81 (1), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT Purpose:

To describe a new method for measuring anomalous head positions by using a cell phone.

Methods:

The photo rotation feature of the iPhone® PHOTOS application was used. With the patient seated on a chair, a horizontal stripe was fixed on the wall in the background and a sagittal stripe was fixed on the seat.

Photographs were obtained in the following views:

front view (photographs A and B; with the head tilted over one shoulder) and upper axial view (photographs C and D; viewing the forehead and nose) (A and C are without camera rotation, and B and D are with camera rotation). A blank sheet of paper with two straight lines making a 32-degree angle was also photographed. Thirty examiners were instructed to measure the rotation required to align the reference points with the orthogonal axes. In order to set benchmarks to be compared with the measurements obtained by the examiners, blue lines were digitally added to the front and upper view photographs.

Results:

In the photograph of the sheet of paper (p=0.380 and a=5%), the observed values did not differ statistically from the known value of 32 degrees.

Mean measurements were as follows:

front view photograph A, 22.8 ± 2.77; front view B, 21.4 ± 1.61; upper view C, 19.6 ± 2.36; and upper view D, 20.1 ± 2.33 degrees. The mean difference in measurements for the front view photograph A was -1.88 (95% CI -2.88 to -0.88), front view B was -0.37 (95% CI -0.97 to 0.17), upper view C was 1.43 (95% CI 0.55 to 2.24), and upper view D was 1.87 (95% CI 1.02 to 2.77).

Conclusion:

The method used in this study for measuring anomalous head position is reproducible, with maximum variations for AHPs of 2.88 degrees around the X-axis and 2.77 degrees around the Y-axis.

RESUMO Objetivo:

Descrever novo método de medida da posição anômala da cabeça (PAC) usando celular.

Métodos:

Foi utilizado o recurso de rotação de fotografias do aplicativo fotos do iPhone®. Com paciente em uma cadeira, foram fixadas duas faixas, uma horizontal, na parede ao fundo e outra sagital sobre o assento.

Fotografias:

frontal (1 A e 1 B), com a cabeça inclinada sobre um ombro, e superior (1 C e 1 D), visualizando testa e nariz. Também fotografada uma folha sulfite com duas retas desenhadas formando um ângulo de 32º. Trinta examinadores foram orientados a mensurar a rotação necessária para alinhar os pontos de referência com os eixos ortogonais. Para estabelecer medidas de referência a serem comparadas com aquelas obtidas pelos examinadores, foram acrescentadas digitalmente linhas azuis nas fotos frontal e superior.

Resultados:

Na foto da folha de papel (p=0,380 e a=5%), os valores observados não diferem estatisticamente do valor conhecido de 32º.

Média das medidas:

foto frontal 1A, 22,8 ± 2,77, frontal 1B, 21,4 ± 1,61, superior 1C, 19,6 ± 2,36 e superior 1D, 20,1±2,33. A média das diferenças das medidas na foto frontal 1A foi de -1,88 (IC 95% -2,88 a -0,88), frontal 1B de -0,37 (IC 95% -0,97 a 0,17), superior 1C de 1,43 (IC 95% 0,55 a 2,24) e superior 1D foi 1,87 (IC 95% 1,02 a 2,77).

Conclusões:

O método utilizado neste estudo para medida da posição anômala da cabeça é reprodutível e apresenta variação máxima de 2,88º nas posições anômalas da cabeça ao redor do eixo X e 2,77º do Y.

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