Arq. gastroenterol; 55 (1), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT BACKGROUND:
Colorectal cancer is among the three most frequent neoplasms in Brazil, being a public health problem. OBJECTIVE:
To describe distribution pattern of colorectal cancer mortality in Brazil and regions, according to sex, between 1996 and 2015. METHODS:
Values of standardized and stratified mortality rates by sex between 1996 and 2015 were used, through polynomial regression models and joinpoint analysis. RESULTS:
It was observed that, for linear trends in mortality rates, for both sexes, there is a statistically significant trend increasing in both models, with rates and trends, and higher for men than for women, respectively, 7.3% per year (R2=0.95, P<0.001) and 6.5% per year (R2=0.87, P<0.001). It is observed a difference in magnitude and behavior of trend between the regions. CONCLUSION:
It is understood that it is important to know the trend of rates in order to define priority populations for early interventions that increase survival and reduce mortality.
RESUMO CONTEXTO:
O câncer de cólon e reto está entre as três neoplasias mais frequentes no Brasil, sendo um problema de saúde pública. OBJETIVO:
Descrever o padrão de distribuição da mortalidade por câncer de cólon e reto no Brasil e regiões, por sexo, no período de 1996 a 2015. MÉTODOS:
Utilizou-se os valores de taxas de mortalidade padronizadas e estratificadas por sexo entre 1996 e 2015, através dos modelos de regressão polinomial e análise por joinpoints. RESULTADOS:
Foi observado que, para as tendências lineares das taxas de mortalidade, para ambos os sexos, há tendência de aumento linear estatisticamente significativa em ambos os modelos, sendo as taxas e as tendências maiores para homens do que para mulheres, respectivamente, 7,3% ao ano (R2=0,95; P<0,001) e 6,5% ao ano (R2=0,87; P<0,001). Observa-se diferença na magnitude e comportamento da tendência entre as regiões. CONCLUSÃO:
Entende-se que é importante conhecer a tendência das taxas de forma a definir populações prioritárias para intervenções precoces que aumentem a sobrevida e reduzam a mortalidade.