O uso da pinça de biópsia como técnica auxiliar na visualização da papila duodenal maior utilizando-se o esofagogastroduodenoscópio de visão frontal
The use of the forceps biopsy as an auxiliary technique for the visualization of the major duodenal papilla using the foward-viewing upper endoscopy

Arq. gastroenterol; 55 (1), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT BACKGROUND:

- Conventional esophagogastroduodenoscopy is the best method for evaluation of the upper gastrointestinal tract, but it has limitations for the identification of the major duodenal papilla, even after the use of the straightening maneuver. Side-viewing duodenoscope is recommended for optimal examination of major duodenal papilla in patients at high risk for lesions in this region.

OBJECTIVE:

To evaluate the use of the biopsy forceps during conventional esophagogastroduodenoscopy as an additional tool to the straightening maneuver, in the evaluation of the major duodenal papilla.

METHODS:

A total of 671 patients were studied between 2013 and 2015, with active major duodenal papilla search in three endoscope steps: not straightened, straightened and use of the biopsy forceps after straightening.

In all of them it was recorded whether:

major duodenal papilla was fully visualized (position A), partially visualized (position B) or not visualized (position C). If major duodenal papilla was not fully visualized, patients continued to the next step.

RESULTS:

A total of 341 were female (50.8%) with mean age of 49 years. Of the 671 patients, 324 (48.3%) major duodenal papilla was identified in position A, 112 (16.7%) in position B and 235 (35%) in position C. In the 347 patients who underwent the straightening maneuver, position A was found in 186 (53.6%), position B in 51 (14.7%) and position C in 110 (31.7%). Of the 161 remaining patients and after biopsy forceps use, position A was seen in 94 (58.4%), position B in 14 (8.7%) and position C in 53 (32.9%). The overall rate of complete visualization of major duodenal papilla was 90%.

CONCLUSION:

The use of the biopsy forceps significantly increased the total major duodenal papilla visualization rate by 14%, reaching 604/671 (90%) of the patients (P<0.01) and it can be easily incorporated into the routine endoscopic examination of the upper gastrointestinal tract.

RESUMO CONTEXTO:

Esofagogastroduodenoscopia convencional é o melhor método para avaliação do trato gastrointestinal superior, mas apresenta limitações para identificação da papila duodenal maior, mesmo após emprego da manobra de retificação. Exame completo da papila duodenal maior está indicado para pacientes de alto risco para adenocarcinoma da papila duodenal maior.

OBJETIVO:

Avaliar a utilização da pinça de biópsia durante esofagogastroduodenoscopia convencional como ferramenta adicional à manobra de retificação na avaliação da papila duodenal maior.

MÉTODOS:

Foram estudados 671 pacientes entre 2013-2015 com busca ativa da papila duodenal maior em três etapas: endoscópio não retificado, endoscópio retificado e uso da pinça de biópsia após retificação.

Em todas se registrou:

se a papila duodenal maior foi totalmente visualizada (posição A), se parcialmente visualizada (posição B) ou se não visualizada (posição C). Caso a papila duodenal maior não tenha sido completamente visualizada, o paciente foi direcionado para a etapa seguinte.

RESULTADOS:

Um total de 341 era do sexo feminino (50,8%) com idade média de 49 anos. Dos 671 pacientes, em 324 (48,3%) a papila duodenal maior foi identificada na posição A, 112 (16,7%) em posição B e, 235 (35%) em posição C. Dos 347 pacientes submetidos à manobra de retificação, posição A foi encontrada em 186 (53,6%), posição B em 51 (14,7%) e posição C em 110 (31,7%). Dos 161 pacientes restantes que utilizaram a pinça de biópsia, posição A foi vista em 94 (58,4%), posição B em 14 (8,7%) e posição C em 53 (32,9%). A taxa acumulativa de visualização completa da papila duodenal maior foi de 90%.

CONCLUSÃO:

O uso da pinça de biópsia aumentou a taxa de visualização completa da papila duodenal maior em 14%, alcançando 604/671 (90%) dos pacientes (P<0,01) avaliados e pode ser facilmente incorporada aos exames endoscópicos de rotina do trato gastrointestinal superior.

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