Physicians are not well informed about the new guidelines for the treatment of acute stroke
Os médicos não estão bem informados sobre as novas diretrizes para o tratamento de AVC agudo

Arq. neuropsiquiatr; 75 (10), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Treatment of cerebrovascular disease has advanced rapidly in the last two decades. Recent data has added challenges to the treatment of ischemic stroke in the acute phase.

Objective:

To evaluate the knowledge of physicians about the treatment of ischemic stroke in the acute phase.

Methods:

An online questionnaire was submitted to all physicians enrolled in the Regional Council of Medicine in Brazil.

Results:

456 physicians from different specialties answered the questions. Most of them did not know that mechanical endovascular thrombectomy is often considered as the gold standard treatment in cases of ischemic stroke in the acute phase; and 85% of them did not realize that thrombectomy together with intravenous thrombolysis was possible. The maximum time to act in an acute event also presented many divergences, even with regard to the infusion of rtPA. The lack of structure, medication and absence of a neurologist were considered the main barriers to treatment.

Conclusion:

Physicians are not well informed about the new guidelines for the treatment of acute stroke. Most physicians incorrectly answered most of the questions on the questionnaire.
RESUMO O tratamento da doença cerebrovascular tem avançado rapidamente nas últimas duas décadas. Dados recentes acrescentaram desafios ao tratamento do AVC isquêmico na fase aguda (AIFA).

Objetivo:

Avaliar o conhecimento médico sobre o tratamento do AIFA.

Métodos:

Um questionário on-line foi submetido a todos os médicos inscritos no Conselho Regional de Medicina.

Resultados:

456 médicos de diferentes especialidades responderam às perguntas. A maioria deles não sabia que a trombectomia endovascular mecânica é freqüentemente considerada como tratamento padrão-ouro nos casos de AIFA. 85% não realizariam trombectomia junto com a trombólise intravenosa. O tempo máximo para atuar no evento agudo também apresentou muitas divergências, mesmo em relação à infusão de rtPA. A falta de estrutura, medicação e neurologista foram consideradas as principais barreiras ao tratamento.

Conclusão:

Os médicos não estão bem informados sobre as novas diretrizes para o tratamento do AIFA. A maioria dos médicos errou a maioria das perguntas desse questionário.

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