Transtemporal amygdalohippocampectomy: a novel minimally-invasive technique with optimal clinical results and low cost
Amigdalo-hipocampectomia transtemporal: técnica minimamente invasiva com ótimos resultados clínicos e baixo custo

Arq. neuropsiquiatr; 75 (11), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Mesial temporal sclerosis creates a focal epileptic syndrome that usually requires surgical resection of mesial temporal structures.

Objective:

To describe a novel operative technique for treatment of temporal lobe epilepsy and its clinical results.

Methods:

Prospective case-series at a single institution, performed by a single surgeon, from 2006 to 2012. A total of 120 patients were submitted to minimally-invasive keyhole transtemporal amygdalohippocampectomy.

Results:

Of the patients, 55% were male, and 85% had a right-sided disease. The first 70 surgeries had a mean surgical time of 2.51 hours, and the last 50 surgeries had a mean surgical time of 1.62 hours. There was 3.3% morbidity, and 5% mild temporal muscle atrophy. There was no visual field impairment. On the Engel Outcome Scale at the two-year follow-up, 71% of the patients were Class I, 21% were Class II, and 6% were Class III.

Conclusion:

This novel technique is feasible and reproducible, with optimal clinical results.
RESUMO A esclerose mesial temporal é uma síndrome epiléptica focal que requer ablação de estruturas mesiais temporais.

Objetivo:

Descrever e padronizar a técnica operatória e resultados clínicos.

Métodos:

Série prospectiva de casos de uma única instituição, realizadas por um único cirurgião, de 2006 a 2012. 120 doentes foram submetidos a amigdalo-hipocampectomia transtemporal por acesso mínimo (keyhole).

Resultados:

55% eram do sexo masculino, 85% apresentavam doença do lado direito. As primeiras 70 cirurgias tiveram um tempo cirúrgico médio de 2,51 horas, e as últimas 50 cirurgias tiveram um tempo cirúrgico médio de 1,62 horas. Houve morbidade de 3,3%. 5% dos doentes apresentaram atrofia leve de músculo temporal. O controle das convulsões foi avaliado com a Escala de Engel no segundo ano de pós operatorio, 71% eram Classe I, 21% Classe II, 6% Classe III.

Conclusão:

Esta nova técnica é viável, reprodutível e com resultados clínicos adequados.

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