Polyspecific antibodies without persisting antigen in multiple sclerosis, neurolupus and Guillain-Barré syndrome: immune network connectivity in chronic diseases
Anticorpos poliespecíficos sem antígeno persistente em esclerose múltipla, neurolupus e síndrome de Guillain-Barré: conectividade imunológica em doenças crônicas
Arq. neuropsiquiatr; 75 (8), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT The polyspecific antibody synthesis in multiple sclerosis (MS) gained diagnostic relevance with the frequent combination of measles-, rubella- and varicella zoster antibodies (MRZ-antibody reaction) but their pathophysiological role remains unknown. This review connects the data for intrathecal polyspecific antibody synthesis in MS and neurolupus with observations in the blood of patients with Guillain-Barré syndrome (GBS). Simultaneously increased antibody and autoantibody titers in GBS blood samples indicate that the polyspecific antibodies are based on a general property of an immune network, supported by the deterministic day-to-day concentration variation of antibodies in normal blood. Strongly correlated measles- and rubella- antibody variations point to a particular connectivity between the MRZ antibodies. The immune network, which provides serological memory in the absence of an antigen, implements the continuous change of the MRZ pattern in blood, not followed by the earlier immigrated B cells without corresponding connectivity in the brain. This may explain the different antibody patterns in cerebrospinal fluid, aqueous humor and blood of the individual MS patient. A complexity approach must implement a different view on causation in chronic diseases and causal therapies.
RESUMO A síntese de anticorpos poliespecíficos em esclerose múltipla (EM) ganhou relevância diagnóstica com a combinação frequente de anticorpos contra sarampo, rubéola e varicela-zoster (reação de anticorpos MRZ), mas seu papel fisiopatológico permanece desconhecido. Esta revisão relaciona os dados da síntese intratecal de anticorpos poliespecíficos em EM e Neurolupus com observações no sangue de pacientes com síndrome de Guillain Barré (SGB). Simultaneamente, os títulos aumentados de anticorpos e autoanticorpos em amostras de sangue de SGB indicam que os anticorpos poliespecíficos se baseiam numa propriedade geral de uma rede imunitária, suportada pela variação determinística da concentração diária de anticorpos no sangue normal. As variações fortemente correlacionadas de anticorpos contra sarampo e rubéola apontam para uma conectividade particular entre os anticorpos MRZ. A rede imunitária, que fornece memória sorológica na ausência de um antígeno, implementa a mudança contínua do padrão MRZ no sangue, não seguida pelas células B que imigraram anteriormente sem conectividade no cérebro. Isto pode explicar os diferentes padrões de anticorpos no LCR, humor aquoso e sangue do paciente individual de EM. Uma abordagem complexa deve implementar uma visão diferente sobre a causalidade em doenças crônicas e terapias causais.
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