Trends in freshwater microcrustaceans studies in Brazil between 1990 and 2014
Tendências nos estudos de microcrustáceos de água doce no Brasil entre 1990 e 2014

Braz. j. biol; 77 (3), 2017
Publication year: 2017

Abstract This study presents a review of scientiometric data about freshwater microcrustaceans (Copepoda, Ostracoda, Branchiopoda: Cladocera, Anostraca, Notostraca and Conchostraca) in Brazil from 1990-2014. This review is based on 179 papers published across four databases, using the following keywords in the search: microcrustaceans, Copepoda, Cyclopoida, Calanoida, Harpacticoida, Ergasilidae, Daphniidae, Moinidae, Cladocera, Ostracoda, Conchostraca, zooplankton, reservoir, river, ponds, reservoirs, wetlands, caves, lakes, limnology, ecology, aquatic, taxonomy, systematics, morphology and biogeography. No studies were identified that addressed freshwater microcrustaceans in four (Amapá, Roraima, Alagoas and Espírito Santo) of the 27 Brazilian Federative States. Forty-five percent of the included studies were concentrated within three of the most populous states (São Paulo, Minas Gerais and Paraná), which also have a long tradition of limnological study. The included studies mostly addressed reservoirs for hydropower generation (22%), multiple environments (22%), rivers (14%) and small artificial reservoirs (11%). Pools, ponds, small lakes, wetlands and phytothelma were not widely studied. Cladocera (48%) and Copepoda (48%) were the most studied groups. No studies were identified that addressed Notostraca, Anostraca or Conchostraca. The sharp increase in the number of published freshwater studies after 2000 is likely a result of increased internet facilities and the implementation of the Scielo platform. Ecology was most frequently the study focus (~50%), followed by taxonomy. Three journals (two Brazilian and one international) accounted for the publication of 44% of the Brazilian studies on microcrustaceans. We expect the frequency of studies employing newer technologies to increase in the coming years. Based on our findings, we propose that future studies should focus on the least well-studied states and should integrate biogeography and systematic approaches. Further data on the fauna within environmental sub-types in Brazil is required.
Resumo Esse estudo apresenta uma revisão cienciométrica para trabalhos com microcrustáceos de água doce (Copepoda, Ostracoda, Branchiopoda: Cladocera, Anostraca Notostraca e Conchostraca) no Brasil entre 1990-2014. Essa revisão foi baseada em 179 artigos científicos encontrados em quatro bases de dados, usando as seguintes palavras-chave: Microcrustáceos, Copepoda, Cyclopoida, Calanoida, Harpacticoida, Ergasilidae, Chydoridae, Daphniidae, Moinidae, Cladocera, Ostracoda, Conchostraca, Zooplankton, reservatório, rio, lagoas, áreas inundáveis, cavernas, lagos, limnologia, ecologia, aquático, taxonomia, sistemática, morfologia e biogeografia. Não foram encontrados estudos para microcrustáceos de água doce em quatro (Amapá, Roraima, Alagoas e Espírito Santo) dos 27 Estados da Federação Brasileira. Quarenta e cinco por cento dos estudos foram concentrados em três dos estados mais populosos (São Paulo, Minas Gerais e Paraná), os quais têm longa tradição em estudos limnológicos. A maioria dos estudos analisou reservatórios de hidrelétricas (22%), ambientes múltiplos (22%), rios (14%) e pequenos reservatórios artificiais (11%). Ambientes tais como, pequenos lagos, poças, lagoas, brejos e fitotelmatas não foram muito estudados. Cladocera (48%) e Copepoda (48%) foram os grupos mais estudados. Não foram encontrados trabalhos que analisaram Notostraca, Anostraca ou Conchostraca. O salto no número de estudos publicados depois do ano 2000 parece ser resultado do aumento das facilidades da internet e criação da plataforma Scielo. Ecologia foi a área mais focada nos estudos (~50%), seguida pela taxonomia. Três revistas (duas brasileiras e uma internacional) contêm 44% dos artigos publicados sobre microcrustáceos no Brasil. Espera-se que a frequência de estudos utilizando novas tecnologias aumente nos próximos anos. Baseado nos nossos resultados, propõe-se que trabalhos futuros devam focar os estados menos estudados e integrem abordagens biogeográficas e sistemáticas. Mais dados sobre a fauna de microcrustáceos dentro dos tipos de ambiente menos estudados no Brasil também são necessários.

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