The efficacy of clove oil as an anaesthetic and in euthanasia procedure for small-sized tropical fishes
A eficiência do óleo de cravo como anestésico e em procedimentos de eutanaisa em peixes de pequeno porte
Braz. j. biol; 77 (3), 2017
Publication year: 2017
Abstract Clove oil is used as a fish anesthetic because it is a natural and inexpensive product with low toxicity risks. The goal of the present study was to determine the appropriate concentration of clove oil for small-sized tropical fish to be used in mark-recapture studies or when individuals are to be sacrificed. We applied three different clove oil concentrations (D1=0.05 mL, D2=0.10 mL and D3=0.20 mL per 500 mL of water) on three small-sized fish species. We found a negative relationship between induction time and treatment for two species (Hyphessobrycon sp.1 and Hemigrammus sp.), while concentration was unrelated to recovery time. Fish body length was positively related to induction time in the D2 treatment for Hemigrammus sp., and negatively for Hyphessobrycon sp.1 in the D1 treatment, but was unrelated to recovery time for three species and treatments. Mortality rates varied across treatments, but higher rates were observed with higher clove oil concentrations. We conclude that 0.05 mL of clove oil per 500 mL of water is the most efficient dose for studies where fish will be released back to their natural habitats, while 0.20 mL of clove oil is recommended for studies that require fish euthanization for further laboratory analyses.
Resumo O óleo de cravo é recomendado como anestésico para peixes por ser produto de origem natural, baixo custo e apresentar poucos riscos de intoxicação. O objetivo deste trabalho foi determinar concentrações adequadas de óleo de cravo para anestesiar ou eutanasiar peixes de pequeno porte em ambiente natural. Foram testadas três concentrações do anestésico (D1=0,05 mL, D2=0,10 mL e D3=0,20 mL) em três espécies de peixes de pequeno. Houve uma relação negativa entre o tempo para a sedação dos indivíduos e a concentração para duas espécies (Hyphessobrycon sp.1 e Hemigrammus sp.), porém não foi encontrada relação entre o tempo para recuperação e as concentrações. Os exemplares maiores de Hemigrammus sp. levaram mais tempo para serem sedados no tratamento D2, já o contrário foi observado para Hyphessobrycon sp.1 no tratamento D1, enquanto que não houve efeito do comprimento no tempo de recuperação das três espécies. A mortalidade dos indivíduos variou entre as três concentrações do anestésico e as maiores taxas de mortalidade ocorreram nas maiores concentrações. Desse modo, a concentração de 0,05 mL é eficiente para estudos que envolvem manuseio e a soltura dos peixes, enquanto que a concentração de 0,20 mL é recomendada em estudos onde os peixes precisam ser sacrificados.