Tendências de consumo abusivo de álcool nas capitais brasileiras entre os anos de 2006 a 2013: análise das informações do VIGITEL
Trends in alcohol abuse in Brazilian state capitals from 2006 to 2013: an analysis of data from the VIGITEL survey
Tendencias de consumo abusivo de alcohol en las capitales brasileñas entre los años de 2006 a 2013: análisis de la información del VIGITEL
Cad. Saúde Pública (Online); 33 (7), 2017
Publication year: 2017
Objetivou-se avaliar a tendência do consumo abusivo de álcool no Brasil entre 2006 e 2013 segundo características demográficas, socioeconômicas e regionais. Trata-se da análise de estudos transversais (VIGITEL - Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) que avaliaram a população adulta (≥ 18 anos) brasileira residente nas capitais do país. A amostragem foi probabilística, realizada em dois estágios (linha telefônica e morador adulto). Considerou-se consumo abusivo de álcool a ingestão de ≥ 5 (homem) ou ≥ 4 (mulher) doses de álcool em uma única ocasião, ao menos uma vez nos 30 dias anteriores à entrevista. A análise de tendência foi obtida usando-se a regressão de Prais-Winsten. A prevalência de consumo abusivo de álcool foi de 15,6% em 2006 e 16,4% em 2013, com tendência estacionária para toda amostra (p = 0,334) e para ambos os sexos. A tendência foi crescente entre os idosos e aqueles com 30-39 anos em ambos os sexos e para as mulheres da Região Sudeste. Tendência estacionária foi observada entre os diferentes grupos de escolaridade. Não foram observadas tendências decrescentes no período avaliado.
The aim of this study was to evaluate the trend in alcohol abuse in Brazil from 2006 to 2013 according to demographic, socioeconomic, and regional characteristics. This was an analysis of cross-sectional studies (VIGITEL, the Risk and Protective Factors Surveillance for Chronic Non-Communicable Diseases through Telephone Interview) that evaluated the Brazilian adult population (≥ 18 years) in the country's state capitals. Sampling was two-stage probabilistic (telephone line and adult resident). Alcohol abuse was defined as ≥ 5 drinks for men and ≥ 4 drinks for women on a single occasion, at least once in the 30 days prior to the interview. Trend analysis was obtained using Prais-Winsten regression. Prevalence of alcohol abuse was 15.6% in 2006 and 16.4% in 2013, with a stationary trend in the entire sample (p = 0.334) and in both sexes. There was an upward trend in the elderly and in the 30-39-year age bracket in both sexes and in women in the Southeast Region of the country. A stationary trend was observed in different groups according to schooling. No downward trends were observed during the period analyzed.
Se tuvo como objetivo evaluar la tendencia del consumo abusivo de alcohol en Brasil entre 2006 y 2013, según las características demográficas, socioeconómicas y regionales. Se trata de un análisis de estudios transversales (VIGITEL -Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Encuesta Telefónica) que evaluaron a la población adulta (≥ 18 años) brasileña, residente en las capitales de diferentes estados del país. La muestra fue probabilística, realizada en dos fases (línea telefónica y residente adulto). Se consideró consumo abusivo de alcohol la ingestión de ≥ 5 (hombre) o ≥ 4 (mujer) dosis de alcohol en una única ocasión, al menos una vez durante los últimos 30 días anteriores a la entrevista. El análisis de tendencia se obtuvo usando la regresión de Prais-Winsten. La prevalencia de consumo abusivo de alcohol fue de un 15,6% en 2006 y un 16,4% en 2013, con una tendencia estacionaria para toda la muestra (p = 0,334) y para ambos sexos. La tendencia fue creciente entre los ancianos y aquellos con 30-39 años en ambos sexos y para las mujeres de la región sudeste. La tendencia estacionaria se observó entre los diferentes grupos de escolaridad. No se observaron tendencias decrecientes durante el período evaluado.
Distribución por Edad, Factores de Edad, Alcoholismo/epidemiología, Brasil/epidemiología, Ciudades/epidemiología, Estudios Transversales, Encuestas Epidemiológicas, Entrevistas como Asunto, Persona de Mediana Edad, Prevalencia, Distribución por Sexo, Factores de Riesgo, Factores Socioeconómicos, Factores de Tiempo