Territorio, lugares y salud: redimensionar lo espacial en salud pública
Territory, places, and health: resizing spatiality in public health
Território, espaços e saúde: redimensionar o espaço em saúde pública
Cad. Saúde Pública (Online); 34 (1), 2018
Publication year: 2018
El propósito de este escrito es avanzar en la lectura del proceso de salud-enfermedad en clave territorial. La teorización sobre el vínculo salud y ambiente debe extenderse desde las tipologías médicas, y su énfasis en la distribución del riesgos ambientales (físico, biológico, químico), hacia el reconocimiento de la producción social y subjetiva de los territorios. Para avanzar en esta teorización la salud pública debe enriquecerse con la integración de nociones propias de las ciencias sociales como la apropiación del espacio, territorio-territorialidades y lugares. Además, ha de orientarse desde una mirada escalar hacia los microterritorios, pues es en el escenario de los territorios locales y en los lugares cotidianos de la vida, donde se concretan los modos de vivir, de enfermar y de construir salud.
The aim of this study is to extend the reading of the health-disease process from the territorial perspective. Theoretical production on the link between health and the environment should go beyond medical typologies and their emphasis on the distribution of environmental risks (physical, biological, and chemical) to acknowledge the social and subjective production of territories. In order to make progress with this theoretical production, public health should draw on the integration of concepts from the social sciences such as the appropriation of space, territory-territorialities, and places. In terms of scale, it should also focus on micro-territories, since the scenario of local territories and places of daily living are where lifestyles, illness, and the construction of health materialize.
O objetivo deste trabalho foi avançar na leitura do processo de saúde-doença em termos territoriais. A teorização sobre o vínculo saúde e ambiente deve abranger desde as tipologias médicas, e sua ênfase na distribuição de riscos ambientais (físico, biológico, químico), em direção ao reconhecimento da produção social e subjetiva dos territórios. Para avançar em esta teorização a saúde pública deve enriquecer-se com a integração de noções próprias das ciências sociais, como a apropriação do espaço, território-territorialidades e espaços. Além disso, deve se acostumar desde um olhar hierárquico e se direcionar aos microterritórios, pois neste cenário dos territórios locais, e nos ambientes cotidianos da vida, e onde se concretizam os modos de viver, adoecer e de construir saúde.