Incompletude vacinal infantil de vacinas novas e antigas e fatores associados: coorte de nascimento BRISA, São Luís, Maranhão, Nordeste do Brasil
No completar la vacunación infantil tanto de vacunas nuevas como antiguas y sus factores asociados: cohorte de nacimiento BRISA, São Luís, Maranhão, Nordeste de Brasil
Incomplete childhood immunization with new and old vaccines and associated factors: BRISA birth cohort, São Luís, Maranhão State, Northeast Brazil

Cad. Saúde Pública (Online); 34 (3), 2018
Publication year: 2018

Neste estudo, foram estimados percentuais de incompletude vacinal e fatores associados ao esquema vacinal para novas vacinas (EVNV) e esquema vacinal para antigas vacinas (EVAV) em crianças de 13 a 35 meses de idade de uma coorte de nascimento em São Luís, Maranhão, Brasil. A amostra foi probabilística, com 3.076 crianças nascidas em 2010. Informações sobre vacinação foram obtidas da Caderneta de Saúde da Criança. As vacinas consideradas para o EVNV foram meningocócica C e pneumocócica 10 valente, e para EVAV, vacinas BCG, hepatite B, rotavírus humano, poliomielite, tetravalente (vacina difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenzae b), febre amarela, tríplice viral (vacina sarampo, caxumba, rubéola). Empregou-se modelagem hierarquizada e regressão de Poisson com variância robusta. Estimaram-se razões de prevalência (RP) e intervalos de 95% de confiança (IC95%). Incompletude vacinal foi maior para EVNV (51,1%) em relação ao EVAV (33,2%). Crianças com 25 a 35 meses de idade (RP = 1,27; IC95%: 1,14-1,41) e pertencer às classes D/E (RP = 1,20; IC95%: 1,06-1,35) se associaram somente ao EVNV; enquanto baixa escolaridade materna (RP = 1,58; IC95%: 1,21-2,06), indisponibilidade de atendimento ambulatorial e/ou hospitalar para a criança (RP = 1,20; IC95%: 1,04-1,38) e de vacina nos serviços de saúde (RP = 1,28; IC95%: 1,12-1,46), apenas ao EVAV. Faz-se importante considerar, nas estratégias de vacinação, a vulnerabilidade de crianças com mais idade e pertencentes às classes D e E, especialmente quando novas vacinas são introduzidas, e ainda de filhos de mães que possuem baixa escolaridade. Assim como, quando há menor disponibilidade de serviços de saúde para a criança e de vacina.
En este estudio se estimaron porcentajes de vacunación no completada y los factores asociados al esquema de vacunas para nuevas vacunas (EVNV) y al de antiguas vacunas (EVAV), en niños de 13 a 35 meses de edad de una cohorte de nacimiento en São Luís, Maranhão, Brasil. La muestra fue probabilística, con 3.076 niños nacidos en 2010. La información sobre la vacunación se obtuvo de la cartilla de salud del niño. Las vacunas consideradas para el EVNV fueron la meningocócica C y neumocócica 10 valente, y para EVAV, vacunas BCG, hepatitis B, rotavirus humano, poliomielitis, tetravalente (vacuna difteria, tétanos, tosferina y Haemophilus influenzae b), fiebre amarilla, triple viral (vacuna contra el sarampión, paperas, rubeola). Se empleó un modelo jerarquizado y la regresión de Poisson con variancia robusta. Se estimaron razones de prevalencia (RP) e intervalos de 95% de confianza (IC95%). La vacunación no completada fue mayor para EVNV (51,1%), en relación con el EVAV (33,2%). Ser niños de 25 a 35 meses de edad (RP = 1,27; IC95%: 1,14-1,41) y pertenecer a las clases D/E (RP = 1,20; IC95%: 1,06-1,35) se asociaron solamente al EVNV; mientras que la baja escolaridad materna (RP = 1,58; IC95%: 1,21-2,06), indisponibilidad de atención ambulatoria y/o hospitalaria para el niño (RP = 1,20; IC95%: 1,04-1,38) y de la vacuna en los servicios de salud (RP = 1,28; IC95%: 1,12-1,46), solamente al EVAV. Es importante considerar, en las estrategias de vacunación, la vulnerabilidad de los niños con más edad y pertenecientes a las clases D y E, especialmente cuando se introducen las nuevas vacunas, incluyendo también a los hijos de madres con baja escolaridad. También es problemática la existencia de una menor disponibilidad de servicios de salud para el niño y de la vacuna.
This study estimated the percentages of incomplete immunization with new vaccines and old vaccines and associated factors in children 13 to 35 months of age belonging to a birth cohort in São Luís, the capital of Maranhão State, Brazil. The sample was probabilistic, with 3,076 children born in 2010. Information on vaccination was obtained from the Child's Health Card. The new vaccines, namely those introduced in 2010, were meningococcal C and 10-valent pneumococcal, and the old vaccines, or those already on the childhood immunization schedule, were BCG, hepatitis B, human rotavirus, polio, tetravalent (diphtheria, tetanus, pertussis, Haemophilus influenzae b), yellow fever, and triple viral (measles, mumps, rubella). The study used hierarchical modeling and Poisson regression with robust variance. Prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI) were calculated. Incomplete immunization was higher with new vaccines (51.1%) than with old vaccines (33.2%). Children 25 to 35 months of age (PR = 1.27; 95%CI: 1.14-1.41) and those in economic classes D/E (PR = 1.20; 95%CI: 1.06-1.35) were only significantly associated with new vaccines; low maternal schooling (PR = 1.58; 95%CI: 1.21-2.06), unavailability of outpatient and/or hospital care for the child (PR = 1.20; 95%CI: 1.04-1.38), and unavailability of the vaccine in health services (PR: 1.28; 95%CI: 1.12-1.46) were only associated with old vaccines. Immunization strategies should consider the vulnerability of older preschool-age children and those belonging to classes D and E, especially when new vaccines are introduced, as well as children of mothers with low schooling. Strategies should also address problems with the availability of health services and vaccines.

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