Prescription medication by physiotherapists: a Brazilian view of the United Kingdom, Canada, Australia and New Zealand
Prescrição de medicamentos por fisioterapeutas: um olhar brasileiro sobre o Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia

Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 22 (7), 2017
Publication year: 2017

Abstract Many health systems (HS) have adopted novel models of care which have included non-medical prescription (NMP) by physiotherapists. The aim of this study was to verify in the literature the existence of this practice and its possible benefits. A literature review was carried out through search on Science Direct, PubMed, SciELO, Lilacs and Google Scholar, and in the World Confederation for Physical Therapy and Chartered Society of Physiotherapy websites. In recent decades the United Kingdom adopted the NMP for health professionals, followed by Canada. In Australia and New Zealand physiotherapists have acted in the prescription and administration of medications under medical orders, which is the first step into independent prescription. Brazilian physiotherapists cannot prescribe any medication, despite of high demands from patients in the Brazilian HS, shortage of physicians in many regions and bureaucracy in accessing health services. The adoption of NMP by physiotherapists may play an important role in the HS, and it seems to be an inevitable achievement in the next years in Australia and New Zealand. The main benefits include decreasing bureaucracy for assistance, population demands for medication as well as major professional refinement.
Resumo Alguns sistemas de saúde (SS) têm adotado modelos inovadores de assistência que incluem a prescrição não médica (PNM) por fisioterapeutas. Este estudo objetivou verificar na literatura a existência dessa prática e seus possíveis benefícios. Foi realizada revisão da literatura, com buscas na Science Direct, PubMed, SciELO, Lilacs e Google Scholar, e nos sites da World Confederation for Physical Therapy e da Charthered Society of Physiotherapy, entre 2014 e 2015. O Reino Unido adotou a PNM por fisioterapeutas em décadas recentes, exemplo seguido pelo Canadá. Na Austrália e Nova Zelândia, fisioterapeutas têm atuado na prescrição e administração de medicamentos, sob ordens médicas, sendo este o primeiro passo para a prescrição independente. Fisioterapeutas brasileiros não podem prescrever medicamentos, apesar das altas demandas de pacientes, carência de médicos em muitas regiões e burocracia no acesso aos serviços de saúde. A prática da PNM por fisioterapeutas pode preencher um importante papel nos SS, e parece ser uma inevitável realização na Austrália e Nova Zelândia nos próximos anos. Os principais benefícios são a diminuição da burocracia no acesso a medicamentos e demandas populacionais, bem como maior refinamento profissional.

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