Domestic violence against women, public policies and community health workers in Brazilian Primary Health Care
Violência doméstica contra mulheres, políticas públicas e agentes comunitários de saúde na Atenção Primária Brasileira
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.); 23 (1), 2018
Publication year: 2018
Abstract Domestic violence creates multiple harms for women's health and is a 'wicked problem' for health professionals and public health systems. Brazil recently approved public policies to manage and care for women victims of domestic violence. Facing these policies, this study aimed to explore how domestic violence against women is usually managed in Brazilian primary health care, by investigating a basic health unit and its family health strategy. We adopted qualitative ethnographic research methods with thematic analysis of emergent categories, interrogating data with gender theory and emergent Brazilian collective health theory. Field research was conducted in a local basic health unit and the territory for which it is responsible, in Southern Brazil.
The study revealed:
1) a yawning gap between public health policies for domestic violence against women at the federal level and its practical application at local/decentralized levels, which can leave both professionals and women unsafe; 2) the key role of local community health workers, paraprofessional health promotion agents, who aim to promote dialogue between women experiencing violence, health care professionals and the health care system.
Resumo A violência doméstica (VD) cria múltiplos agravos à saúde das mulheres e é um desafio para profissionais e para os sistemas de saúde. O Brasil aprovou recentemente políticas públicas (PP) para manejo e cuidado de mulheres em situação de VD. Considerando essas PP, este estudo objetivou explorar como a VD contra mulheres é usualmente manejada na atenção primária à saúde brasileira, por meio da investigação de uma unidade básica de saúde e de sua estratégia de saúde da família. Foi adotada metodologia de pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, com análise temática de categorias emergentes, interrogando os dados com teoria de gênero e com a produção teórica do campo da saúde coletiva brasileira. A pesquisa de campo foi conduzida em uma unidade básica de saúde e em seu território adscrito, localizado na região sul do Brasil.