Tooth resorptions are not hereditary

Dental press j. orthod. (Impr.); 22 (4), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Root resorptions caused by orthodontic movement are not supported by consistent scientific evidence that correlate them with heredity, individual predisposition and genetic or familial susceptibility. Current studies are undermined by methodological and interpretative errors, especially regarding the diagnosis and measurements of root resorption from orthopantomographs and cephalograms. Samples are heterogeneous insofar as they comprise different clinical operators, varied types of planning, and in insufficient number, in view of the prevalence of tooth resorptions in the population. Nearly all biological events are coded and managed through genes, but this does not mean tooth resorptions are inherited, which can be demonstrated in heredograms and other methods of family studies. In orthodontic root resorption, one cannot possibly determine percentages of how much would be due to heredity or genetics, environmental factors and unknown factors. There is no need to lay the blame of tooth resorptions on events taking place outside the orthodontic realm since in the vast majority of cases, resorptions are not iatrogenic. In orthodontic practice, when all teeth are analyzed and planned using periapical radiography or computerized tomography, and when considering all predictive factors, tooth resorptions are not iatrogenic in nature and should be considered as one of the clinical events inherent in the treatment applied.
RESUMO As reabsorções radiculares decorrentes da movimentação ortodôntica não têm evidência científica consistente que as correlacione com a hereditariedade, predisposição e suscetibilidade genética ou familiar. Os trabalhos sobre esse tema apresentam erros metodológicos e interpretativos, em especial quanto ao diagnóstico e à mensuração das reabsorções radiculares a partir de ortopantomografias e cefalogramas. As amostras são heterogêneas - quanto aos operadores clínicos e tipos de planejamentos aplicados - e em número muito pequeno, considerando-se a prevalência das reabsorções dentárias na população. Quase todos os eventos biológicos são codificados e gerenciados a partir dos genes, mas não por isso as reabsorções dentárias são hereditárias, o que seria demonstrado em heredogramas e outras formas de estudos familiares. Nas reabsorções radiculares em Ortodontia, não é possível determinar percentuais de quanto seria decorrente da hereditariedade ou da genética, de fatores ambientais e de fatores desconhecidos. Não se faz necessário transferir a "culpa" das reabsorções dentárias para eventos externos à Ortodontia pois, na grande maioria dos casos, elas não são iatrogênicas. Na prática ortodôntica, quando se faz a análise de todos os dentes e o planejamento, via radiografia periapical ou tomografia computadorizada, e quando se leva em consideração os fatores preditivos, as reabsorções dentárias não serão de natureza iatrogênica, e devem ser encaradas como uma das intercorrências clínicas do tratamento aplicado.

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