Dental press j. orthod. (Impr.); 22 (4), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT Objective:
The aim of this study was to evaluate the facial profile esthetics of rehabilitated children with complete bilateral cleft lip and palate (BCLP), comparing the judgment of professionals related and not related to cleft rehabilitation and laypersons. Methods:
Thirty children in the mixed dentition (24 male; 6 female) with a mean age of 7.8 years were evaluated using facial profile photographs by 25 examiners:
5 orthodontists and 5 plastic surgeons with experience in cleft care, 5 orthodontists and 5 plastic surgeons without experience in oral cleft rehabilitation and 5 graduated laymen. Their facial profiles were classified into esthetically unpleasant (grade 1 to 3), esthetically acceptable (grade 4 to 6), and esthetically pleasant (grade 7 to 9). Intraexaminer and interexaminer errors were evaluated using Spearman correlation coefficient and Kendall's test, respectively. Inter-rater differences were analyzed using Friedman test and Student-Newman-Keuls test for multiple comparisons. Results:
Orthodontists dealing with oral clefts rehabilitation considered the majority of the sample as esthetically pleasant. Plastic surgeons of the cleft team and laypersons classified most of the sample as esthetically acceptable. Most of the orthodontists and plastic surgeons not related to cleft care evaluated the facial profile as esthetically unpleasant. The structures associated to unpleasant profiles were the nose, the midface and the upper lip. Conclusions:
The facial profile of children with BCLP was classified as esthetically acceptable by laypersons. Professionals related to cleft rehabilitation were more lenient and those not related to cleft care were stricter to facial esthetics than laypersons.
RESUMO Objetivo:
o objetivo desse estudo foi avaliar a estética do perfil facial de crianças com fissura labiopalatina completa bilateral (FLCB) operadas, comparando o julgamento de leigos e de profissionais relacionados e não relacionados à reabilitação de fissuras. Métodos:
fotografias do perfil facial de trinta crianças na dentadura mista (24 do sexo masculino e 6 do sexo feminino), com idade média de 7,8 anos, foram avaliadas por 25 examinadores: 5 ortodontistas e 5 cirurgiões plásticos com experiência em fissuras, 5 ortodontistas e 5 cirurgiões plásticos sem experiência na reabilitação de fissuras, e 5 leigos com formação superior. Os perfis faciais foram classificados como esteticamente desagradável (grau 1 a 3), esteticamente aceitável (grau 4 a 6) e esteticamente agradável (grau 7 a 9). Para verificar a concordância intraexaminadores e interexaminadores, foram utilizados o Coeficiente de Correlação de Spearman e o Coeficiente de Concordância de Kendall, respectivamente. Para comparação entre as categorias de acordo com os escores atribuídos, foram aplicados o teste de Friedman e o teste de Student-Newman-Keuls, para comparações múltiplas. Resultados:
os ortodontistas que lidam com reabilitação de fissuras labiopalatinas consideraram a maioria da amostra como esteticamente agradável. Cirurgiões plásticos com experiência em fissuras e leigos classificaram a maioria da amostra como esteticamente aceitável. Grande parte dos ortodontistas e cirurgiões plásticos sem experiência na reabilitação de fissuras classificou o perfil facial como esteticamente desagradável. As estruturas associadas aos perfis desagradáveis foram o nariz, o terço médio da face e o lábio superior. Conclusões:
o perfil facial de crianças com FLCB foi classificado como esteticamente aceitável pelos leigos; já os profissionais relacionados à reabilitação de fissuras foram mais complacentes, em comparação aos profissionais sem experiência na reabilitação de fissuras, que, por sua vez, foram mais rigorosos quanto à estética facial do que os leigos.