"Maxillary lateral incisor partial anodontia sequence": a clinical entity with epigenetic origin
Dental press j. orthod. (Impr.); 22 (6), 2017
Publication year: 2017
ABSTRACT The relationship between maxillary lateral incisor anodontia and the palatal displacement of unerupted maxillary canines cannot be considered as a multiple tooth abnormality with defined genetic etiology in order to be regarded as a "syndrome". Neither were the involved genes identified and located in the human genome, nor was it presumed on which chromosome the responsible gene would be located. The palatal maxillary canine displacement in cases of partial anodontia of the maxillary lateral incisor is potentially associated with environmental changes caused by its absence in its place of formation and eruption, which would characterize an epigenetic etiology. The lack of the maxillary lateral incisor in the canine region means removing one of the reference guides for the eruptive trajectory of the maxillary canine, which would therefore, not erupt and /or impact on the palate. Consequently, and in sequence, it would lead to malocclusion, maxillary atresia, transposition, prolonged retention of the deciduous canine and resorption in the neighboring teeth. Thus, we can say that we are dealing with a set of anomalies and multiple sequential changes known as sequential development anomalies or, simply, sequence. Once the epigenetics and sequential condition is accepted for this clinical picture, it could be called "Maxillary Lateral Incisor Partial Anodontia Sequence."
RESUMO A relação entre a anodontia parcial do incisivo lateral e o deslocamento palatino do canino superior não irrompido não pode ser considerada uma anomalia dentária múltipla com etiopatogenia genética definida, a ponto de ser considerada como uma "síndrome". Os genes envolvidos sequer foram identificados e localizados no genoma humano, e nem mesmo presumiu-se em qual cromossomo se localizaria o gene responsável. O deslocamento palatino do canino superior em casos de anodontia parcial do incisivo lateral superior está potencialmente associado às mudanças ambientais provocadas pela sua ausência no local de formação e erupção, o que caracterizaria uma etiologia epigenética para essa associação. A falta do incisivo lateral superior na região canina implica em tirar um dos guias referenciais da trajetória eruptiva do canino superior, que ficaria, assim, não irrompido e/ou impactado no palato. Como consequência, e em sequência, promove-se uma má oclusão, atresia maxilar, transposição, retenção prolongada do canino decíduo e reabsorções nos dentes vizinhos. Dessa forma, pode-se afirmar que estamos frente a um conjunto de anomalias e alterações múltiplas sequenciais conhecido como anomalias de desenvolvimento sequencial ou, simplesmente, sequência. Uma vez aceita a condição epigenética e sequencial para esse quadro clínico, ele poderia ser chamado de "Sequência da Anodontia Parcial do Incisivo Lateral Superior".
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