Self-perceived quality of health and satisfaction by elderly seen by the Family Health Strategy team
Autopercepção da qualidade de saúde e satisfação de idosos acompanhados por equipe Estratégia Saúde da Família

Einstein (Säo Paulo); 15 (4), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Objective:

To verify the profile of elderly followed up by Family Health Strategy teams and the influence of self-reported chronic diseases on demographic variables, describing self-perception and satisfaction with quality of health.

Methods:

This is a cross-sectional population- based study carried out with 301 elderly residents in two areas of a city in southern Brazil. Data were collected through a questionnaire based on the Health, Well-Being, and Aging Study adapted by researchers, and a playful scale to assess satisfaction with health. For the statistical analysis, the χ2 test was used (p<0.05).

Results:

Regarding cognitive assessment, the majority was classified as independent (86.4%), not requiring caregiver assistance to answer the questionnaire. The population was predominantly female (55.8%), White (64.8%), married (51.2%), and catholic (82.1%). A total of 47.5% considered their current health status as regular. Regarding satisfaction with health, 72.4% were happy, even reporting having at least one chronic health problem (58.5%).

Conclusion:

The presence of chronic diseases was reported by most respondents, and the practice of self-medication is significantly more frequent among the aged. Nevertheless, the degree of satisfaction with their health status was predominantly positive, both related to the previous year and compared to others of the same age.

RESUMO Objetivo:

Verificar o perfil de idosos acompanhados por equipes Estratégia Saúde da Família e a influência de doenças crônicas autorreferidas nas variáveis sociodemográficas, descrevendo a autopercepção e a satisfação com a qualidade de sua saúde.

Métodos:

Pesquisa transversal, de base populacional, realizada com 301 idosos residentes em duas áreas de um município do sul do Brasil. Os dados foram coletados por um questionário baseado no questionário do estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento, adaptado pelos pesquisadores, e um escala lúdica, para avaliar a satisfação com a saúde. Para a análise estatística, foi utilizado o teste χ2 (p<0,05).

Resultados:

Com relação à avaliação cognitiva, a maioria da população foi classificada como independente (86,4%), não necessitando de auxílio de cuidador para responder o questionário. A população foi predominantemente feminina (55,8%), branca (64,8%), casada (51,2%) e católica (82,1%). Ainda, 47,5% consideraram seu estado de saúde atual como regular. Com relação à satisfação com a saúde, 72,4% sentiam-se felizes, mesmo tendo relatado possuir, no mínimo, um problema de saúde crônico (58,5%).

Conclusão:

A presença de doenças crônicas foi relatada pela maioria dos entrevistados, com a prática de automedicação significativamente mais frequente nestes idosos. Apesar disto, o grau de satisfação com suas condições de saúde foi referido de forma predominantemente positiva, tanto em relação ao ano anterior quanto quando comparado a outras pessoas da mesma idade.

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