Diagnosis and treatment of anaphylaxis: there is an urgent needs to implement the use of guidelines
Diagnóstico e tratamento da anafilaxia: há necessidade urgente de implementar o uso das diretrizes

Einstein (Säo Paulo); 15 (4), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Anaphylaxis is a severe, life-threatening generalized or systemic hypersensitivity reaction that requires rapid and adequate care. This study aimed to obtain an integrated view of the level of physicians' knowledge related with treatment of anaphylaxis in studies published within the last 5 years.

Sixteen studies were found and four points were identified as of the great interest to the authors:

(1) emergency pharmacological treatment, (2) epinephrine auto-injectors prescription, (3) knowledge of the main signs of anaphylaxis, and (4) admission of the patient to verify biphasic reactions. Concern about the use of intramuscular adrenaline as the first choice in relation with anaphylaxis was evident in most studies, rather than its use in the comparison dial, and especially low in a study that included data from Brazil, in which the frequency of its use was 23.8%. An adrenaline autoinjector is highly recommended among specialists for patients at risk of anaphylaxis, however, its use is still infrequent among non-specialists and in countries that this agent is not available. Intervention studies have shown improved medical knowledge of anaphylaxis following disclosure of the information contained in the international guidelines. The analysis of these studies reinforces the need to disseminate international guidelines for diagnosis and treatment of anaphylaxis, as well as providing an adrenaline autoinjector, to improve management and to prevent a fatal outcome.
RESUMO Anafilaxia é uma reação de hipersensibilidade generalizada ou sistêmica grave, com risco de morte, que exige atendimento rápido e correto. Este estudo teve como objetivo obter uma visão integrada do nível de conhecimento dos médicos no atendimento da anafilaxia à luz dos estudos publicados internacionalmente nos últimos 5 anos. Foram encontrados 16 estudos, com quatro pontos identificados como de maior interesse dos autores: (1) tratamento farmacológico de emergência, (2) prescrição de autoinjetores de adrenalina, (3) conhecimento dos principais indícios da anafilaxia e (4) observação do paciente para verificar reações bifásicas. A preocupação com o uso da adrenalina intramuscular como primeira escolha frente à anafilaxia foi evidente na maioria dos estudos, mas o conhecimento sobre seu uso se mostrou desigual e especialmente baixo em estudo que incluiu dados do Brasil, onde a frequência de seu uso foi de 23,8%. A adrenalina autoinjetável é altamente recomendada entre especialistas para pacientes em risco de anafilaxia, mas seu uso ainda é pouco frequente entre não especialistas e em países que não dispõem dela em seus mercados internos. Estudos de intervenção comprovaram a melhora no entendimento dos médicos sobre anafilaxia após a divulgação das informações contidas nas diretrizes internacionais. A análise dos estudos reforça a necessidade de disseminar as diretrizes internacionais no manejo da anafilaxia, bem como de disponibilizar a adrenalina autoinjetável, a fim de melhorar o atendimento e evitar um desfecho fatal.

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