Comparison between subjective and objective evaluations of self-care performance in elderly inpatients
Comparação entre avaliações subjetivas e avaliação objetiva do desempenho de autocuidados em idosos internados
Einstein (Säo Paulo); 16 (1), 2018
Publication year: 2018
ABSTRACT Objetive To identify the functional status in self-care performance of elderly inpatients, through subjective and objective evaluations. Methods Fifty-five pairs of elderly and their respective caregivers of both sexes were submitted to subjective (self-rating and rating by caregivers) and objective assessment. The Performance Test of Activities of Daily Living and items in the Instrumental Activities of Daily Living scale were used. Functional status was rated 1 (unable to perform task), 2 (able to perform task with assistance) or 3 (able to perform task unassisted). The agreement rate among different self-rating and rating by caregivers, and objective assessment was calculated by dividing the number of identical responses by the total. Results Most elderly patients and caregivers were women (58.2% and 83.6%, respectively). The mean age was 80 years for elderly patients and 58.7 years for caregivers. Low schooling levels (1 to 4 years) prevailed among elderly patients (65.4%), while caregivers often had complete high education (32.7%). Functional status (FN=1, 2 and 3) varied between tasks, and the agreement rate between assessment methods ranged from 58 to 98.1%, particularly in comparisons involving objective assessment. Conclusion Self-reported data and data contributed by caregivers must be compared with performance data collected via objective assessment for a reliable appreciation of the true functional status of older adults.
RESUMO Objetivo Identificar o nível de funcionalidade no desempenho dos autocuidados em idosos internados, por meio de avaliações subjetivas e objetivas. Métodos Cinquenta e cinco pares de idosos e respectivos cuidadores, de ambos os sexos, submeteram-se a: avaliação subjetiva dos idosos, avaliação subjetiva dos cuidadores e avaliação objetiva do idoso. Foi aplicada a Escala Ecológica de Desempenho de Atividades de Vida Diária, bem como itens das Atividades Instrumentais de Vida Diária. O nível de funcionalidade foi classificado em 1 para "não faz a tarefa", 2 para "faz com ajuda" e 3 para "faz sem ajuda". Calculamos o índice de concordância entre as avaliações subjetiva dos idosos, subjetiva dos cuidadores e objetiva do idoso dividindo o número de respostas idênticas pelo total. Resultados A maioria dos participantes era do sexo feminino entre os idosos (58,2%) e os cuidadores (83,6%). A média de idade dos idosos foi 80 anos e, dos cuidadores, 58,7 anos. A escolaridade baixa (1 a 4 anos) predominou entre os idosos (65,4%) e a alta (Ensino Superior), entre os cuidadores (32,7%). O nível de funcionalidade (FN=1, 2 e 3), oscilou entre as tarefas avaliadas e o índice de concordância variou de 58 a 98,1%, principalmente nas comparações com a avaliação objetiva. Conclusão As informações relatadas por idosos e cuidadores devem ser comparadas às obtidas objetivamente, para melhor identificar a real funcionalidade dos idosos.