Autoestima, violencia de pareja y conducta sexual en mujeres indígenas
Self-esteem, partner violence, and sexual behavior among indigenous women
Autoestima, violência de casal e conduta sexual em mulheres indígenas

Enferm. univ; 14 (3), 2017
Publication year: 2017

Las mujeres indígenas son un grupo vulnerable que enfrentan una triple desventaja:

Ser mujeres, ser pobres y ser indígenas; inmersas en un contexto donde destaca la dominación masculina, con el agravante de que no se han apropiado de su derecho a la autonomía, lo que repercute en su conducta sexual.

Objetivo:

Conocer la relación de la autoestima, violencia de pareja y conducta sexual en mujeres indígenas.

Método:

La investigación fue de tipo descriptivo-correlacional, con diseño transversal. La muestra estuvo compuesta por 386 mujeres indígenas de una comunidad de Puebla, México, seleccionadas por muestreo aleatorio simple. Como medidas se utilizaron una cédula de datos, la escala de autoestima, la escala de violencia, y para la conducta sexual se consideró la frecuencia con que la pareja uso condón en los últimos 12 meses, tipo y número de parejas sexuales.

Resultados:

La media de edad fue de 33 años, el 43% de la muestra presentó autoestima baja, el 63.2% han sufrido violencia de pareja y el 16% de parejas ocasionales, y el 52% no usa condón. Se identificó que ante la presencia de violencia de pareja se presenta autoestima baja (R2 = 0.047, F[386] = 18.73, p < 0.000) lo que aumenta la exposición a conductas sexuales de riesgo (R2 = 0.019, F[386] = 7.42, p < 0.007).

Conclusión:

El estudio de estas variables permitió un acercamiento a los factores que repercuten en la salud de las mujeres indígenas. Por ello es necesario que enfermería explore otros factores asociados a la conducta sexual que permitan diseñar programas estratégicos y oportunos.

Indigenous women are a vulnerable group which faces a triple disadvantage:

Being women, being poor, and being indigenous. These women are immersed in a context where masculine dominance is prevalent, and where they do not or cannot use their right to autonomy; this situation has an impact on their sexual behavior.

Objective:

To explore the associations of self-esteem, partner violence, and sexual behavior among indigenous women.

Method:

This is a descriptive, correlational, and transversal study. The sample was constituted by 386 indigenous women from a community in the state of Puebla, Mexico, who were selected by simple random sampling. The data chart, and the self-esteem and violence scales were use as measurements. Regarding sexual behavior, the frequency of condom use in the last 12 months, and the type and number of sexual partners were used.

Results:

The age median was 33 years old, 43% showed a low self-esteem, 63.2% have suffered partner violence and 16% from occasional partners, and 52% do not use condom. It was identified that in the presence of partner violence, low self-esteem arises (R2 =.047, F[386] = 18.73, P < .000), a situation which increments the risk-posing sexual behaviors (R2 = .019, F[386] = 7.42, P < .007).

Conclusion:

The exploration of these variables allowed a better look into the factors which have impacts on the indigenous women; moreover, it is necessary to promote nursing interventions to explore other related factors as well, and also to design and implement timely strategic programs to address the issue.

As mulheres indígenas são um grupo vulnerável que enfrenta uma tripla desvantagem:

Ser mulheres, ser pobres e ser indígenas; imersas em um contexto onde destaca a dominação masculina, com a agravante que não se apropriaram de seu direito à autonomia, o que repercute em sua conduta sexual.

Objetivo:

Conhecer a relação da autoestima, violência de casal e conduta sexual em mulheres indígenas.

Método:

a pesquisa foi de tipo descritivo-correlacional, com desenho transversal. A amostra esteve composta por 386 mulheres indígenas de uma comunidade de Puebla, México, selecionadas por amostragem aleatória simples. Como medidas utilizaram-se um documento de dados, a escala de autoestima, e a escala de violência e para a conduta sexual considerou-se a frequência com que o casal usou preservativo nos últimos 12 meses, tipo e número de casais sexuais.

Resultados:

A média de idade foi de 33 anos, 43% da amostra apresentou autoestima baixa, 63.2% sofreram violência de casal e 16% das mulheres indígenas com casais ocasionados no 52% não usa preservativo. Identificou-se que ante a presença de violência de casal se apresenta autoestima baixa (R2 = .047, F[386] = 18.73, p < .000) o que aumenta a exposição a condutas sexuais de risco (R2 = .019, F[386] = 7.42, p < .007).

Conclusão:

O estudo destas variáveis permitiu uma aproximação dos fatores que repercutem na saúde das mulheres indígenas. Pelo que é necessário que enfermagem sonde outros fatores associados à conduta sexual que permitam desenhar programas estratégicos e oportunos.

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