Enferm. univ; 14 (4), 2017
Publication year: 2017
Objetivo:
Analizar la influencia de los determinantes de género en la anticoncepción de estudiantes de Enfermería y Obstetricia de la Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Método:
Estudio observacional analítico con enfoque cuantitativo. Se administró el cuestionario COGANT, anónimo, voluntario y autocumplimentado de forma digital. Muestreo no probabilístico, incidental. Se incluyó a todas las estudiantes mujeres que aceptaron participar en el estudio de forma voluntaria, matriculadas en la asignatura de Obstetricia I de la Escuela Nacional de Enfermería y Obstetricia de la UNAM (n = 121). Análisis descriptivo de la media, desviación típica, rango y mediana de la puntuación total. Análisis factorial y test de normalidad de K-S. Se analizaron las puntuaciones obtenidas en cada ítem mediante porcentajes utilizando SPSS v. 23. Resultados:
La puntuación media del cuestionario fue 58.68, DT 8.39, rango 43-87. En este estudio se comprobó que el eje central de la relación de pareja ya no es la maternidad. No se encontró gran influencia de los condicionantes de género en la salud reproductiva de las alumnas, predominó la autonomía y una actitud más igualitaria. Sin embargo, persisten algunos estereotipos de género, como la actitud pasiva o sumisa de las mujeres y un rol de género inseguro. Conclusiones:
Desde las universidades los estudiantes de Enfermería deben capacitarse en salud sexual y reproductiva con perspectiva de género para que, al involucrarse después como profesionales de enfermería en la educación sexual integral de adolescentes, promuevan la igualdad de género y normas sociales equitativas e influyan sobre la conducta sexual más segura, ya que aplaza el inicio de las relaciones sexuales y aumenta el uso de los preservativos.
Objective:
To analyze the influence which gender determinants have on Nursing and Obstetrics students of the National Autonomous University of Mexico. Method:
This is an analytic observational study with a quantitative focus. The COGANT questionnaire was digitally offered to be voluntarily and anonymously completed. Sampling was non-probabilistic and incidental. The sample was constituted by n = 121 women students from the Obstetrics I course who voluntarily decided to participate. A descriptive analysis which included mean, typical deviation, range, and median calculation from the total scores was carried out. A factorial analysis and a K-S normality test were performed. SPSS v. 23 was used. Results:
The median score in the questionnaire was 58.68, TD =8.39, range =43 to 87. The findings suggested that maternity is no longer the main core of the couple relationship. Gender conditions were not found to be highly influential on the students' reproductive health. An autonomous and equalitarian attitude prevailed among; nevertheless, some gender stereotypes such as passive or submissive attitude and an uncertain gender role still prevailed among some students. Conclusions:
Within universities, nursing students should train and strengthen their sexual and reproductive health under a gender perspective so that they can also project, and promote, gender equalitarian social norms which can foster safe health behaviors including the use of preservatives and an older age of sexual relations initiation.
Objetivo:
Analisar a influência dos determinantes de género na anticoncepção de estudantes de Enfermagem e Obstetrícia da Universidade Nacional Autónoma de México (UNAM). Método:
Estudo observacional analítico com enfoque quantitativo. Administrou-se o questionário COGANT, anónimo, voluntário e auto oferecido de forma digital. Amostragem não probabilística, incidental. Incluíram-se todas as estudantes mulheres que aceitaram participar no estudo de forma voluntaria, matriculadas na disciplina de Obstetrícia I da Escola Nacional de Enfermagem e Obstetrícia da UNAM, corresponderam a uma n = 121. Análise descritiva da média, desvio típico, faixa e media da pontuação total. Análise fatorial e teste de normalidade de K-S. Analisaram-se as pontuações obtidas em cada item mediante porcentagens utilizando SPSS v. 23. Resultados:
A pontuação média do questionário foi 58.68, DT 8.39, faixa 43-87. Neste estudo comprovou-se que o eixo central da relação do casal já não é a maternidade. Não se encontrou grande influência das condicionantes de género na saúde reprodutiva das alunas, predominou a autonomia e uma atitude mais igualitária. Porém, persistem alguns estereótipos de género como a atitude passiva ou submissa das mulheres e um rolo de género inseguro. Conclusões:
Desde as universidades os estudantes de Enfermagem devem capacitar-se na saúde sexual e reprodutiva com perspectiva de género, para que ao envolver-se depois como profissionais de enfermagem na educação sexual integral de adolescentes, promovam a igualdade de género e normas sociais equitativas e influenciem sobre uma conduta sexual mais segura, já que adia o início das relações sexuais e aumenta o uso dos preservativos.