Maternal mortality in the indigenous and non-indigenous population in Pará: contribution to the surveillance of deaths
Mortalidad materna en la población indígena y no indígena en Pará: contribución para el control de óbitos
Mortalidade materna na população indígena e não indígena no Pará: contribuição para a vigilância de óbitos

Esc. Anna Nery Rev. Enferm; 21 (4), 2017
Publication year: 2017

Objective:

To analyze the occurrence of Maternal Mortality in general and in the indigenous population in the state of Pará.

Method:

A quantitative, analytical and retrospective study was performed, covering a historical series from 2005 to 2014. For the analysis of the results, non-parametric statistical tests, the Chi-square test and the G test were processed in the BioStat 5.0 software program.

Results:

A total of 884 maternal deaths were reported in the state of Pará, corresponding to a Mortality Rate of 60.7 per 100,000 live births for non-indigenous women and 135.8 per 100,000 live births for indigenous women. Oedema, proteinuria and hypertensive disorders in pregnancy, childbirth and puerperium corresponded to 30.5% (n = 270).

Conclusion and Implications for the Practice:

Maternal mortality remains a serious public health problem in the state of Pará, clearly demonstrating that indigenous pregnant women require greater care, since they showed higher Maternal Mortality Rates when compared to non-indigenous women.

Objetivo:

Analizar los casos de Mortalidad Materna en la población general e indígena del estado de Pará.

Método:

Estudio con abordaje cuantitativo, analítico, retrospectivo, que abarca un historial de 2005 a 2014. Para analizar los resultados, se utilizaron pruebas estadísticas no-paramétricas, el Chi-Cuadrado y la prueba G, procesados en el programa BioStat 5.0.

Resultados:

Se pudo comprobar 884 óbitos maternos, correspondientes a la Razón de Mortalidad Materna 60,7 por 100 mil nacidos vivos de no indígenas y 135,8 de 100 mil nacidos vivos de indígenas. El edema, la proteinuria y los trastornos de hipertensión en el embarazo, parto y puerperio corresponden a 30,5% (n = 270).

Conclusión e implicaciones para la práctica:

La mortalidad materna es aún un grave problema de salud pública en el estado, demostrando claramente que las indígenas requieren de una mayor atención, ya que presentaron índices más elevados de mortalidad materna si lo compara con no indígenas.

Objetivo:

Analisar a ocorrência da Mortalidade Materna na população geral e população indígena no estado do Pará.

Método:

Estudo com abordagem quantitativa, analítica, retrospectiva, abrangendo uma série histórica de 2005 a 2014. Para análise dos resultados, utilizou-se testes estatísticos não paramétricos, Qui-quadrado e teste G, processados no programa BioStat 5.0.

Resultados:

Foram notificados 884 óbitos maternos no estado do Pará, correspondendo a Razão de Mortalidade Materna de 60,7 por 100 mil nascidos vivos para as mulheres não indígenas e 135,8 por 100 mil nascidos vivos para as indígenas. Observou-se que o edema, a proteinúria e transtornos hipertensivos na gravidez, no parto e puerpério corresponderam a 30,5% (n = 270).

Conclusão e implicações para Prática:

Concluiu-se que a mortalidade materna ainda é um grave problema de saúde pública no Estado, demonstrando claramente que as gestantes indígenas requerem um maior cuidado, tendo em vista que apresentaram índices mais elevados na Razão de Mortalidade Materna se comparado às mulheres não indígenas.

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