A psychological intervention proposal on coping with pain for children with Sickle Cell Disease
Uma proposta de intervenção psicológica no coping da dor em crianças com Anemia Falciforme
Estud. Psicol. (Campinas, Online); 34 (3), 2017
Publication year: 2017
Pain is common in Sickle Cell Disease. This study proposes a Psychological Intervention Program for Children with Sickle Cell Disease (Intervenção Psicológica para Crianças com Anemia Falciforme). It was applied to seven children in a hospital. The intervention was based in the Motivational Theory of Coping and includes the Coping with Pain Game (Jogo "Enfrentando a Dor"). The Computerized Assessment Instrument of Coping with Hospitalization-Pain (Instrumento Computadorizado para Avaliação do Enfrentamento da Hospitalização-Dor) was applied before and after seven weekly sessions. The results showed significant increase in the facilitating behaviors to cope with pain, and in problem-solving, an adaptive coping; and a reduction in the non-facilitating behaviors and in rumination, a maladaptive coping. The stressor perception as a challenge to the need of competence increased, whereas the stressor perception as a threat to the need of competence and autonomy decreased. This intervention may have contributed to promote adaptive coping with pain.
A dor é comum na Anemia Falciforme. Este estudo propôs um Programa de Intervenção Psicológica para Crianças com Anemia Falciforme, aplicado em sete crianças, em um hospital. A Teoria Motivacional do Coping baseou a intervenção que incluiu o Jogo "Enfrentando a Dor". Antes e após sete sessões semanais, foi aplicado o Instrumento Computadorizado para Avaliação do Enfrentamento da Hospitalização-Dor. Os resultados mostraram um aumento significativo dos comportamentos facilitadores do coping da dor e da solução de problemas, uma estratégia adaptativa, e uma diminuição nos comportamentos não facilitadores e na ruminação, uma estratégia mal adaptativa. A percepção do estressor como desafio à necessidade de competência aumentou e diminuiu a percepção de ameaça às necessidades de competência e de autonomia. A intervenção pode ter contribuído para promover o enfrentamento adaptativo da dor.