Fisioter. Mov. (Online); 30 (3), 2017
Publication year: 2017
Abstract Introduction:
The Timed Up and Go test (TUG) is widely used and valid in chronic patients, but rarely addressed in asymptomatic individuals. Objective:
To assess the reliability, the age-related changes and the correlation between TUG and the Functional Exercise Capacity (FEC) adjusted for non-institutionalized middle-aged and elderly women. Methods:
Ninety-eight women (57 ± 10 years) were selected and stratified into age groups. We have performed the tests TUG, Berg Balance Scale (BBS) and evaluation of usual gait speed (UGS). Fifty-eight participants (57 ± 10 years) also performed incremental shuttle walk test (ISWT). Results:
Worse performance in TUG (p < 0,05) for participants aged ≥ 70 years for age groups 40-49 and 50-59 years. The reliability of TUG was excellent between the first and second TUG (intraclass correlation coefficient, 0.933; confidence interval of 95%, from 0.901 to 0.955) and between the second and third TUG (0.958, 0.938 to 0.972). The group of 58 participants who underwent further the ISWT, TUG correlated significantly (p <0.05) with ISWT (r = -0.72), VUM (r = -0.54) and BBS (r= 0.58). A multiple linear regression analysis selected TUG (R2 = 0.517) and VUM (R2 = 0.083) as determinants of FEC. Conclusion:
TUG adapted for asymptomatic women is reliable and able to assess the decline of physical mobility with advancing age and it also crucial to the FEC.
Resumo Introdução:
Amplamente utilizado, o teste Timed up and Go (TUG) é válido para doentes crônicos, porém pouco abordado em indivíduos assintomáticos. Objetivo:
Avaliar a confiabilidade do TUG modificado na detecção do declínio da mobilidade física com o avanço da idade em mulheres de meia idade e idosas não institucionalizadas e sua correlação com a capacidade funcional de exercício (CFE). Metodologia:
Noventa e oito mulheres (57 ± 10 anos) foram selecionadas e estratificadas em grupos etários. Realizamos os testes TUG, escala de equilíbrio de Berg (EEB) e avaliação da velocidade usual da marcha (VUM). Cinquenta e oito participantes (57 ± 10 anos) realizaram também o Teste de Caminhada com Carga Progressiva (TCCP). Resultados:
Pior desempenho no TUG (p < 0,05) para as participantes com idade ≥ 70 anos em relação aos grupos etários 40-49 e 50-59 anos. A confiabilidade foi excelente entre o 1° e o 2° TUG (coeficiente de correlação intraclasse, 0,933; intervalo de confiança de 95%, 0,901 - 0,955) e entre o 2° e o 3° (0,958; 0,938 - 0,972). No subgrupo que realizou ISWT, o TUG correlacionou-se significativamente (p < 0,05) com o TCCP (r = -0,72), a VUM (r = -0,54) e a EEB (r = - 0,58). A análise de regressão selecionou o TUG (R2 = 0,517) e a VUM (R2 = 0,083) como determinantes para a CFE. Conclusão:
o TUG adaptado para mulheres assintomáticas é confiável e capaz de avaliar o declínio da mobilidade física com o avanço da idade, sendo também determinante para a CFE.