Fisioter. Mov. (Online); 30 (3), 2017
Publication year: 2017
Abstract Introduction:
Surgery for breast cancer can impair range of motion (ROM) and functionality of upper limb (UL). Objective:
To compare ROM and functional performance of homolateral UL after physiotherapeutic approach and to correlate these variables. Methods:
A non-randomized clinical trial study enrolled 33 women who were submitted to mastectomy or quadrantectomy associated with axillary lymphadenectomy. ROM was assessed by homolateral UL and contralateral limb (control) goniometry. Functional performance was assessed by "Disability of arm, shoulder and hand" (DASH) questionnaire. The protocol consisted in 10 sessions (3 sessions per week during 60 minutes), involving passive mobilization of glenohumeral and scapulothoracic joint, soft tissue mobilization, neck muscles and upper limb muscles stretching, exercises in all planes of motion, applied alone or in combination. Weight bearing exercise with elastic bands and dumbbells from 0.5 to 1.0 kilograms were also applied. Results:
There was a meaningful increase in ROM of all movements after physiotherapy; however, flexion, abduction and lateral rotation remained lower than control limb. DASH score decreased significantly from 28.06 ± 16.1 to 15.71 ± 10.7 (p = 0.001) meaning an improvement in functional performance of UL. No correlation was observed between ROM and DASH. Conclusion:
Functional performance and ROM, after 10 physiotherapy sessions, improved significantly, however, a long-term follow-up can contribute to further improvement.
Resumo Introdução:
A cirurgia para câncer de mama pode prejudicar a amplitude de movimento (ADM) e causar impacto negativo na funcionalidade do membro superior (MS). Objetivo:
Comparar a ADM e desempenho funcional do MS homolateral à cirurgia após a abordagem fisioterapêutica, além de correlacionar estas variáveis. Métodos:
Foi conduzido um ensaio clínico não randomizado, envolvendo 33 mulheres submetidas à mastectomia ou quadrantectomia associada à linfonodectomia axilar. A ADM foi avaliada pela goniometria do MS homolateral à cirurgia e do membro contralateral (controle). O desempenho funcional foi avaliado pelo questionário "Deficiência do ombro, braço e mão" (DASH). Foram realizadas 10 sessões (3 sessões semanais com duração de 60 minutos), envolvendo mobilização passiva da articulação glenoumeral e escapulotorácica; mobilização cicatricial; alongamento da musculatura cervical e MMSS; exercícios ativos-livres em todos os planos de movimento, aplicados isoladamente ou combinados. Para os exercícios resistidos, utilizaram-se faixas elásticas e halteres de 0,5 a 1,0 kg. Resultados:
Encontrou-se aumento significativo da ADM de todos os movimentos após a fisioterapia, mas a flexão, abdução e rotação lateral ainda estavam inferiores em relação ao membro controle. O escore total do DASH diminuiu significativamente de 28,06±16,1 para 15,71±10,7 (p=0,001) indicando melhora do desempenho funcional do MS. Nenhuma correlação foi observada entre a ADM e o DASH. Conclusão:
A realização de 10 sessões de fisioterapia melhorou a ADM e o desempenho funcional do MS homolateral à cirurgia, mas acompanhamentos em um prazo mais longo podem contribuir para ganhos adicionais.