Thoracoabdominal mobility evaluation by photogrammetry in newborns after expiratory flow increase technique
Avaliação da mobilidade toracoabdominal por fotogrametria em recém-nascidos após a técnica de aumento do fluxo expiratório

Fisioter. Mov. (Online); 30 (4), 2017
Publication year: 2017

Abstract Introduction:

Expiratory flow increase is a maneuver of respiratory physical therapy that promotes flow direction to the upper airways however, when applied in newborns, it may result in changes of thoracoabdominal mobility.

Objective:

To evaluate the thoracoabdominal mobility by photogrammetry in newborns after expiratory flow increase technique.

Methods:

Experimental blind study performed with newborns in supine position on a support table with upper limbs flexed, abducted and externally rotated and hip flexed at 110°. Adhesive markers were allocated for geometric delimitation of the thoracoabdominal compartment and expiratory flow increase technique was performed for 5 minutes with the therapist's hands on the thorax and abdomen. Newborns were filmed before and after the maneuver and the frames were analyzed in AutoCAD® software by a blinded investigator at the time of the procedure. The largest and the smallest thoracoabdominal area were expressed in cm2 and the mean values were compared between two moments (pre and post maneuver) by paired t test.

Results:

Twenty newborns with a mean age of 39 weeks were included. Before the maneuver, thoracoabdominal area was 56.1 cm2 during expiration and 59.7 cm2 during inspiration, and after the maneuver the value was 56.2 cm2 during expiration and 59.8 cm2 during inspiration, with no statistical difference between before and after (p = 0.97, p = 0.92, respectively).

Conclusion:

Results demonstrate that expiratory flow increase technique does not seem to change thoracoabdominal mobility of healthy newborns.

Resumo Introdução:

O aumento do fluxo expiratório é uma manobra da fisioterapia respiratória que promove um direcionamento do fluxo para as vias aéreas superiores, entretanto, quando aplicada em recém-nascidos, pode resultar em uma variação da mobilidade toracoabdominal.

Objetivo:

Avaliar a mobilidade toracoabdominal pela fotogrametria em recém-nascidos após a manobra de aumento do fluxo expiratório.

Métodos:

Estudo experimental, cego, realizado com os recém-nascidos posicionados em supino sobre uma bancada de apoio com o membro superior em flexão, abdução e rotação externa e quadril flexionado a 110°. Foram alocados marcadores adesivos para a delimitação geométrica do compartimento toracoabdominal e o aumento do fluxo expiratório foi realizado por 5 minutos com as mãos do terapeuta sobre o tórax e abdome. Os recém-nascidos foram filmados pré e pós-manobra e os fotogramas foram analisados no software AutoCAD por um pesquisador cego ao momento do experimento. A maior e a menor área toracoabdominal foram expressas em cm 2 e os valores médios foram comparados entre os dois momentos (pré e pós manobra) pelo Teste t pareado.

Resultados:

Foram incluídos 20 recém-nascidos com idade média de 39 semanas. Antes da manobra a área toracoabdominal foi 56,1 cm2 durante a expiração e 59,7 cm 2 na inspiração e após a manobra o valor foi 56,2 cm 2 durante a expiração e 59,8 cm 2 durante a inspiração, sem diferença estatística entre o antes e o depois (p = 0,97, p = 0,92, respectivamente).

Conclusão:

Os resultados deste estudo demonstram que a técnica de aumento do fluxo expiratório parece não alterar a mobilidade toracoabdominal de recém-nascidos saudáveis.

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