The spasticity in the motor and functional disability in adults with post-stroke hemiparetic
A espasticidade no comprometimento motor e funcional de hemiparéticos pós acidente vascular cerebral

Fisioter. Mov. (Online); 30 (4), 2017
Publication year: 2017

Abstract Introduction:

Spasticity acts as a limiting factor in motor and functional recovery after Stroke, impairing the performance of daily living activities.

Objective:

To analyze the influence of spasticity on main muscle groups and to associate it with motor impairment and functional level of chronic hemiparetic patients after stroke.

Methods:

Twenty-seven chronic hemiparetic patients of both sexes were selected at the Physical Therapy and Occupational Therapy Service of the Unicamp Clinics Hospital. Assessments were carried out in two sessions, in the first one the motor impairment (Fugl-Meyer Assessment - FM) and functional impairment (Barthel Index - BI) were evaluated, and in the second, the degree of spasticity of the main muscle groups (Modified Ashworth Scale - MAS).

Results:

A negative correlation was detected between upper limb spasticity and motor and functional impairment. No muscle group evaluated in the lower limbs showed correlation between muscle tone and the level of impairment of the lower extremity on FM and the functional level measured by BI.

Conclusion:

Spasticity has been shown to be a negative influence factor in the level of motor and functional impairment of the upper limbs of chronic hemiparetic patients after stroke.

Resumo Introdução:

A espasticidade atua como um fator limitante na recuperação motora e funcional após o Acidente Vascular Cerebral (AVC), prejudicando a realização das atividades de vida diária.

Objetivo:

Analisar a influência da espasticidade nos principais grupos musculares e associá-la ao comprometimento motor e ao nível funcional de pacientes hemiparéticos crônicos pós-AVC.

Métodos:

Vinte e sete pacientes hemiparéticos crônicos, de ambos os sexos, foram selecionados no Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Hospital de Clínicas da Unicamp.

As avaliações foram realizadas em duas sessões:

na primeira foi avaliado o comprometimento motor (Protocolo de Desempenho Físico de Fugl-Meyer - FM) e funcional (Índice de Barthel - IB), e na segunda, o grau de espasticidade dos principais grupos musculares (Escala Modificada de Ashworth - EMA).

Resultados:

Foi detectada uma correlação negativa entre a espasticidade dos membros superiores com o comprometimento motor e funcional. Nenhum grupo muscular avaliado nos membros inferiores apresentou correlação entre o tônus muscular e o nível de comprometimento da subseção da extremidade inferior FM e o nível funcional mensurado pelo IB.

Conclusão:

A espasticidade mostrou ser um fator de influência negativa no nível de comprometimento motor e funcional dos membros superiores de pacientes hemiparéticos crônicos pós-AVC.

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