Fisioter. Mov. (Online); 30 (supl.1), 2017
Publication year: 2017
Abstract Introduction:
Despite the technical and scientific progress that improved therapeutic resources available in Oncology, adverse effects of treatment can be prominent, impacting the quality of life (QoL). Objective:
This research aims to determine the prevalence of post-radiotherapy pelvic symptoms in prostate cancer (PC) and its impact on QoL. Methods:
We assessed three groups of patients at different stages during radiotherapy (RT): Pre-RT, evaluated before of RT; Post-RT#1, evaluated between six months and one year post-RT; Post-RT#2, evaluated between two and a half and four years post-RT. The presence of urinary incontinence (UI), its characteristics and impact on daily living activities (DLA) were evaluated by ICIQ-SF questionnaire. WHOQOL-BREF questionnaire was used to assess QoL. Student t test was used, considering significant p < 0.05. Results:
Thirty-three men were assessed (pre-RT, n = 12; Post-RT#1, n = 10; Post-RT#2, n = 11). The prevalence of lower urinary tract symptoms (LUTS) was highest in Post-RT#1 group. Post-RT#2 group had the highest prevalence of post-RT UI. In QoL, Pre-RT and Post-RT#2 groups experiencing the greatest impact on physical, environmental and overall QoL. Conclusion:
Acute effect of RT is characterized by a high prevalence of LUTS. Post-RT#2 group experienced the most adverse effects on DLA due to a higher prevalence of post-RT UI.
Resumo Introdução:
Apesar do progresso técnico e científico que melhorou recursos terapêuticos disponíveis na Oncologia, efeitos adversos do tratamento podem ser proeminentes, impactando a qualidade de vida (QoL). Objetivo:
Esta pesquisa tem como objetivo determinar a prevalência de sintomas pélvicos pós-radioterapia no câncer de próstata (CaP) e seu impacto na QoL. Métodos:
Avaliou-se três grupos de pacientes com CaP em diferentes estágios da radioterapia (RT): (1) Pré-RT, avaliados antes da RT; (2) Pós-RT #1, avaliados entre seis meses e um ano pós-RT; (3) Pós-RT #2, avaliados entre dois anos e meio e quatro anos pós-RT. A presença de incontinência urinária (IU), suas características e o impacto sobre as atividades da vida diária (AVD) foram avaliados através do questionário ICIQ-SF. O questionário WHOQOL-BREF foi utilizado para avaliar a QoL. O teste t de Student foi utilizado para análise estatística, considerando significativo p < 0,05. Resultados:
Trinta e três homens foram avaliados (pré-RT, n = 12; Pós-RT #1, n = 10; Pós-RT #2, n = 11). A prevalência de sintomas do trato urinário inferior (STUI) foi maior no grupo Pós-RT #1. O grupo Pós-RT #2 teve a maior prevalência de IU pós RT. Na avaliação da QoL, os grupos Pré-RT e Pós-RT #2 apresentaram maior impacto negativo sobre os índices relacionados aos quesitos físico, ambiental e global. Conclusão:
O efeito agudo da RT foi caracterizado por uma elevada prevalência de STUI. O grupo Pós-RT #2 experimentaram maior impacto negativo as AVD, devido a uma maior prevalência de IU pós RT.