Evaluation of the effectiveness of preoperative outpatient pulmonary preparation in patients undergoing esophageal surgery
Avaliação da efetividade do preparo pulmonar ambulatorial no período pré-operatório de cirurgia do esôfago
Evaluación de la efectividad del preparo pulmonar ambulatorial en el período pre-operatorio de cirugía del esôfago

Fisioter. Mov. (Online); 31 (), 2018
Publication year: 2018

Abstract Introduction:

Preoperative inspiratory muscle training (IMT) can minimize the occurrence of complications after esophagectomy.

Objective:

To evaluate the effects of preoperative IMT in patients undergoing esophageal surgery by determining respiratory muscle strength (PImax and PEmax), pulmonary function (FEV1, FVC, FEV1/FVC) and functional capacity by the 6-minute walk test (6MWT).

Methods:

Twenty-two patients were randomized into two groups: a control group (CG; n = 10) and an intervention group (IG; n = 12). Only IG performed IMT for a minimum period of 2 weeks. The assessments were conducted pre- and post-surgery.

Results:

An increase of PImax was observed in IG, but not in CG, in the second preoperative assessment (p = 0.014). Assessment on postoperative day 1 showed a reduction in maximal respiratory pressures in the two groups, but the reduction was more marked in IG (p < 0.05). Partial recovery of the variables evaluated was observed at discharge in the two groups. These variables had fully returned to initial values on postoperative day 30. The distance walked in the 6MWT was greater in IG, but the difference was not significant (p = 0.166). There was no difference in the frequency of pulmonary complications between groups.

Conclusion:

Preoperative IMT performed in our study improved inspiratory muscle strength but did not influence the postoperative pulmonary function or functional capacity of patients undergoing esophagectomy.

Resumo Introdução:

O treinamento muscular inspiratório (TMI), realizado no pré-operatório, pode minimizar a ocorrência de complicações após esofagectomia.

Objetivo:

Avaliar os efeitos do TMI realizado no pré-operatório da cirurgia do esôfago através da força muscular respiratória (PImáx e PEmáx), da função pulmonar (VEF1, CFV, VEF1/CVF) e da capacidade funcional através do teste de caminhada de 6 minutos (TC6').

Métodos:

22 pacientes foram randomizados em: Grupo Controle (GC; n = 10) e Grupo Intervenção (GI; n = 12). Somente o GI realizou TMI por no mínimo 2 semanas. As avaliações foram realizadas no pré e pós-operatório.

Resultados:

Houve aumento da PImáx no GI na 2° PRÉ (p = 0,014), enquanto no GC não houve alteração. Na avaliação do 1°PO os dois grupos apresentaram redução das pressões respiratórias máximas, porém a redução foi mais acentuada no GI (p < 0,05). Na alta hospitalar ocorreu recuperação parcial das variáveis avaliadas em ambos os grupos e no 30°PO ocorreu recuperação plena em relação aos valores iniciais. Em relação ao TC6' houve um aumento da distância percorrida no GI, mas não foi significante (p = 0,166). Não houve diferença na ocorrência de CP entre os grupos.

Conclusão:

O TMI realizado em nosso estudo melhorou a força muscular inspiratória, mas não influenciou a função pulmonar e a capacidade funcional pós-operatória de pacientes submetidos a esofagectomia.

Resumen Introducción:

El entrenamiento muscular inspiratorio (TMI), realizado en el preoperatorio, puede minimizar la ocurrencia de complicaciones después de la esofagectomía.

Objetivo:

Evaluar los efectos del TMI realizado en el preoperatorio de la cirugía del esófago a través de la fuerza muscular respiratoria (PImáx y PEmáx), de la función pulmonar (VEF1, CFV, VEF1 / CVF) y de la capacidad funcional a través del test de caminata de 6 minutos (TC6').

Métodos:

22 pacientes fueron randomizados en: Grupo Control (GC, n = 10) y Grupo Intervención (GI; n = 12). Sólo el GI realizó TMI por lo menos 2 semanas. Las evaluaciones se realizaron en el pre y postoperatorio.

Resultados:

Hubo aumento de la PImáx en el GI en el 2°PRÉ (p = 0,014), mientras que en el GC no hubo alteración. En la evaluación del 1°PO los dos grupos presentaron reducción de las presiones respiratorias máximas, pero la reducción fue más acentuada en el GI (p < 0,05). En el alta hospitalaria ocurrió recuperación parcial de las variables evaluadas en ambos grupos y en el 30°PO ocurrió recuperación plena en relación a los valores iniciales. En relación al TC6'hubo un aumento de la distancia recorrida en el GI, pero no fue significativo (p = 0,166). No hubo diferencia en la ocurrencia de CP entre los grupos.

Conclusión:

El TMI realizado en nuestro estudio mejoró la fuerza muscular inspiratoria, pero no influenció la función pulmonar y la capacidad funcional postoperatoria de pacientes sometidos a esofagectomía.

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