Fronteiras da formação em saúde: notas sobre a potência da vulnerabilidade
Boundaries of professional education in health: notes on the power of vulnerability
Fronteras de la formación en salud: notas sobre la potencia de la vulnerabilidad
Interface (Botucatu, Online); 22 (64), 2018
Publication year: 2018
Este ensaio apresenta uma reflexão de autores implicados no debate da formação profissional em saúde. O texto discute, com referencial pós-estruturalista, as fronteiras da formação como uma abertura às forças do acontecimento, sustentando que a aprendizagem se dá não apenas por linhas institucionais formais, mas na força dos encontros e das derivas. São os fatores de exposição à diferença que dão consistência à figura de uma 'pedagogia' da vulnerabilidade. Colocam-se em questão as amarras das políticas de regulação do ensino da saúde em contraponto com brechas dos processos formativos que ocorrem no cotidiano. O texto aponta a potência de uma proposta de formação em saúde que esteja comprometida ética e politicamente com a vida enquanto devir e acontecimento.(AU)
This essay presents a reflection of several authors involved in the debate on professional education in health. The text uses poststructuralist framework to discuss the boundaries of education as a window to the forces of the 'événement' (event). It proposes that learning occurs not only through formal institutional lines, but as product of the strength of encounters and drifts. The factors of exposure to difference are those giving consistency to the figure of a "pedagogy" of vulnerability. The continuity of the policies of health education regulation is questioned, as opposed to the loopholes in the education processes that occur in daily life. The text points to the force of a health education proposal that is ethically and politically committed to life as a permanent becoming and 'événement' (event).(AU)
Este ensayo presenta una reflexión de autores implicados en el debate de la formación profesional en salud. El texto discute, con referencial post-estructuralista, las fronteras de la formación como una apertura a las fuerzas del acontecimiento, sustentando que el aprendizaje se realiza no solo por líneas institucionales formales, sino también en la fuerza de los encuentros y de las derivas. Son los factores de exposición a la diferencia los que dan consistencia a la figura de una 'pedagogía' da vulnerabilidad. Se ponen en tela de juicio las amarras de las políticas de regulación de la enseñanza de la salud en contrapunto con brechas de los procesos formativos que ocurren en el cotidiano. El texto señala la potencia de una propuesta de formación en salud que esté comprometida, de forma ética y política, con la vida como devenir y acontecimiento.(AU)