Usefulness of radiological signs of pulmonary congestion in predicting failed spontaneous breathing trials
Utilidade de sinais radiológicos de congestão pulmonar para predizer o fracasso do teste de respiração espontânea

J. bras. pneumol; 43 (4), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Objective:

Inspiratory fall in intrathoracic pressure during a spontaneous breathing trial (SBT) may precipitate cardiac dysfunction and acute pulmonary edema. We aimed to determine the relationship between radiological signs of pulmonary congestion prior to an SBT and weaning outcomes.

Methods:

This was a post hoc analysis of a prospective cohort study involving patients in an adult medical-surgical ICU. All enrolled individuals met the eligibility criteria for liberation from mechanical ventilation. Tracheostomized subjects were excluded. The primary endpoint was SBT failure, defined as the inability to tolerate a T-piece trial for 30-120 min. An attending radiologist applied a radiological score on interpretation of digital chest X-rays performed before the SBT.

Results:

A total of 170 T-piece trials were carried out; SBT failure occurred in 28 trials (16.4%), and 133 subjects (78.3%) were extubated at first attempt. Radiological scores were similar between SBT-failure and SBT-success groups (median [interquartile range] = 3 [2-4] points vs. 3 [2-4] points; p = 0.15), which, according to the score criteria, represented interstitial lung congestion. The analysis of ROC curves demonstrated poor accuracy (area under the curve = 0.58) of chest x-rays findings of congestion prior to the SBT for discriminating between SBT failure and SBT success. No correlation was found between fluid balance in the 48 h preceding the SBT and radiological score results (ρ = −0.13).

Conclusions:

Radiological findings of pulmonary congestion should not delay SBT indication, given that they did not predict weaning failure in the medical-surgical critically ill population. (ClinicalTrials.

gov identifier:

NCT02022839 [http://www.clinicaltrials.gov/])

RESUMO Objetivo:

A queda inspiratória da pressão intratorácica durante o teste de respiração espontânea (TRE) pode provocar disfunção cardíaca e edema pulmonar agudo. Nosso objetivo foi determinar a relação entre sinais radiológicos de congestão pulmonar antes do TRE e desfechos do desmame.

Métodos:

Análise post hoc de um estudo prospectivo de coorte envolvendo pacientes em uma UTI medicocirúrgica de adultos. Todos os indivíduos incluídos preencheram os critérios de elegibilidade para liberação da ventilação mecânica. Pacientes traqueostomizados foram excluídos. O desfecho primário foi o fracasso do TRE, cuja definição foi a incapacidade de tolerar o teste de tubo T durante 30-120 min. Um radiologista assistente usou um escore radiológico na interpretação de radiografias de tórax digitais realizadas antes do TRE.

Resultados:

Foram realizados 170 testes de tubo T; o TRE fracassou em 28 (16,4%), e 133 indivíduos (78,3%) foram extubados na primeira tentativa. Os escores radiológicos foram semelhantes nos grupos fracasso e sucesso do TRE [mediana (intervalo interquartil) = 3 (2-4) pontos vs. 3 (2-4) pontos; p = 0,15] e caracterizaram, segundo os critérios do escore, congestão pulmonar intersticial. A análise das curvas ROC revelou que os achados de congestão na radiografia de tórax antes do TRE apresentavam baixa precisão (área sob a curva = 0,58) para discriminar entre fracasso e sucesso do TRE. Não houve correlação entre o balanço hídrico nas 48 h anteriores ao TRE e os resultados do escore radiológico (ρ = −0,13).

Conclusões:

Achados radiológicos de congestão pulmonar não deveriam atrasar o TRE, já que não previram o fracasso do desmame na população médico-cirúrgica em estado crítico. (ClinicalTrials.

gov identifier:

NCT02022839 [http://www.clinicaltrials.gov/])

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