A randomized trial study on the effect of amniotic membrane graft on wound healing process after anal fistulotomy
Ensaio clínico randomizado sobre o efeito do enxerto de membrana amniótica sobre o processo de cicatrização após fistulotomia anal

J. coloproctol. (Rio J., Impr.); 37 (3), 2017
Publication year: 2017

Abstract Objective Human amniotic membrane (HAM) used as a wound coverage for more than a century. The aim of this study is to evaluate the efficacy of amniotic membrane on wound healing and reduce post-operative complication. Study design Randomized clinical trial study. Place and duration of study Surgery Department, Shahid Faghihi Hospital, Shiraz, in the period of between Sep. 2014 and Nov. 2015. Methodology 73 patients with anal fistula were divided into two groups. The patients suffered from simple perianal fistula (low type) without any past medical history. Fistulotomy were performed for all of them and in interventional group HAM were applied as biologic dressing. Their wound healing improvement was evaluated post-operative in two groups. Results From 73 patients participated in the study, 36 patients were in control group and 37 patients were in intervention group. According to the analysis of images taken from the wound, the rate of wound healing was 67.39% in intervention group and 54.51% in control group (p < 0.001). Discharge, pain, itching and stool incontinency was lower in intervention group. Analysis of pathology samples taken from the wound showed no differences between two groups. Conclusion HAM application could lead to improvement of wound healing and reduced post-operative complications. In conclusion, HAM may act as a biologic dressing in the patients with anal fistula.
Resumo Objetivo Membrana amniótica humana (MAH) tem sido usada para cobrir feridas por mais de um século. O objetivo deste estudo é avaliar a eficácia da membrana amniótica na cicatrização de feridas e reduzir complicações pós-operatórias. Desenho do estudo Ensaio clínico randomizado. Local e duração do estudo Departamento de Cirurgia, Shahid Faghihi Hospital, Shiraz, Irã, entre setembro de 2014 a novembro de 2015. Método 73 pacientes com fístula anal foram divididos em dois grupos. Os pacientes sofriam de fístula perianal simples (tipo baixo) sem histórico médico prévio. A fistulotomia foi realizada em todos eles e no grupo intervenção, MAH foi aplicada como curativo biológico. A melhora da cicatrização foi avaliada no período pós-operatório em dois grupos. Resultados De 73 pacientes que participaram do estudo, 36 pacientes eram do grupo controle e 37 pacientes do grupo intervenção. De acordo com a análise das imagens da ferida, a taxa de cicatrização foi 67,39% no grupo intervenção e 54,51% no grupo controle (p < 0,001). Secreção, dor, prurido e incontinência fecal foi menor no grupo intervenção. A análise das amostras patológicas retiradas da ferida não mostrou diferenças entre os dois grupos. Conclusão A aplicação de MAH pode levar à melhoria da cicatrização de feridas e reduzir as complicações pós-operatórias. Em conclusão, a MAH pode atuar como um curativo biológico nos pacientes com fístula anal.

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