Magnetic resonance enterography in pediatric celiac disease
A enterografia por ressonância magnética na doença celíaca pediátrica

J. pediatr. (Rio J.); 93 (4), 2017
Publication year: 2017

Abstract Objective:

To assess if magnetic resonance enterography is capable of showing evidence/extent of disease in pediatric patients with biopsy-proven celiac disease by comparing with a control group, and to correlate the magnetic resonance enterography findings with anti-endomysial antibody level, which is an indicator of gluten-free dietary compliance.

Methods:

Thirty-one pediatric patients (mean age 11.7 ± 3.1 years) with biopsy-proven celiac disease and 40 pediatric patients as a control group were recruited in the study. The magnetic resonance enterography images of both patients with celiac disease and those of the control group were evaluated by two pediatric radiologists in a blinded manner for the mucosal pattern, presence of wall thickening, luminal distention of the small bowel, and extra-intestinal findings. Patient charts were reviewed to note clinical features and laboratory findings. The histopathologic review of the duodenal biopsies was re-conducted.

Results:

The mean duration of the disease was 5.6 ± 1.8 years (range: 3-7.2 years). In 24 (77%) of the patients, anti-endomysial antibody levels were elevated (mean 119.2 ± 66.6 RU/mL). Magnetic resonance enterography revealed normal fold pattern in all the patients. Ten (32%) patients had enlarged mesenteric lymph nodes.

Conclusion:

Although a majority of the patients had elevated anti-endomysial antibody levels indicating poor dietary compliance, magnetic resonance enterography did not show any mucosal abnormality associated with the inability of magnetic resonance enterography to detect mild/early changes of celiac disease in children. Therefore, it may not be useful for the follow-up of pediatric celiac disease.

Resumo Objetivo:

Avaliar se a enterografia por ressonância magnética (ERM) consegue comprovar/mostrar a extensão da doença em pacientes pediátricos com doença celíaca (DC) comprovada por biópsia, comparar com um grupo de controle e correlacionar os achados da ERM com o nível de anticorpo antiendomísio (EMA) indicador de dieta sem glúten.

Métodos:

Foram recrutados 31 pacientes pediátricos (idade média entre 11,7 ± 3,1 anos) com DC comprovada por biópsia e 40 pacientes pediátricos em um grupo de controle. As imagens da ERM dos pacientes com DC e no grupo de controle foram avaliadas por dois radiologistas pediátricos às cegas para o padrão da mucosa, presença de espessamento da parede, dilatação luminal do intestino delgado e achados extraintestinais. Os prontuários dos pacientes foram revisados para anotação de características clínicas e achados laboratoriais. A avaliação histopatológica das biópsias duodenais foi feita novamente.

Resultados:

A duração média da doença foi 5,6 ± 1,8 anos (faixa de 3-7,2 anos). Em 24 (77%) dos pacientes, os níveis EMA estavam elevados (média 119,2 ± 66,6 RU/mL). A ERM revelou um padrão de pregas normal em todos os pacientes; 10 (32%) dos pacientes apresentaram gânglios linfáticos mesentéricos aumentados.

Conclusão:

Apesar de a maioria dos pacientes ter níveis elevados de EMA, o que indica uma dieta pobre, a ERM não mostrou anomalia na mucosa associada à incapacidade de a ERM detectar alterações leves/precoces de DC nas crianças. Portanto, ela pode não ser útil no acompanhamento da DC pediátrica.

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