The effect of quercetin on cerulein-induced acute pancreatitis
Efeito da quercetina sobre a pancreatite induzida por ceruleína

MedicalExpress (São Paulo, Online); 4 (5), 2017
Publication year: 2017

OBJECTIVE:

The aim of this study was to evaluate the protective and therapeutic effects of quercetin on pancreatic injury in cerulein-induced acute pancreatitis.

METHOD:

Thirty-two rats were randomly divided into four groups, eight per group: (CT): untreated controls, (CER) treated with cerulein, 50 µg/kg body weight; (Q+CER) pre-treatment with quercetin, 100 mg/kg body weight, followed by cerulein, 50 µg/kg; (CER+Q) post-treatment, cerulein followed by quercetin, same doses. Cerulein was divided into four doses, given at 1-hour intervals by intraperitoneal injection. Quercetin was given either 1-hour before (in pre-treatment group) or 1-hour after (in post-treatment group) cerulein. Pancreatic malondialdehyde (MDA), carbonyl, myeloperoxidase (MPO), tumor necrosis factor-alpha (TNF-a), interleukin-6 (IL-6), reduced and oxidized glutathione (GSH and GSSG, respectively) were measured. Histology of the pancreas was studied.

RESULTS:

(1) MDA, carbonyl, MPO, TNF-a and IL-6 levels were significantly higher in CER vs CT rats. (2) MDA, carbonyl, MPO and TNF-α decreased significantly in pre-treated rats vs. CER. (3) MDA, MPO, TNF-α, IL-6 were significantly lower in post-treated rats vs. CER. (4) The reduced vs. oxidized glutathione ratio (GSH/GSSG) of was significantly lower CER vs. CT rats. (5) Pre- and post-treatment with quercetin significantly increased this ratio. (6) Pancreatic histology showed that quercetin had no significant effect on the histological image of the pâncreas CONCLUSION: These results suggest that quercetin can attenuate the severity of cerulein-induced acute pancreatitis by acting as an antioxidant and anti-inflammatory agent and combating oxidative stress. Further studies are needed to clearly explain its utility on acute pancreatitis.

OBJETIVO:

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos protetores e terapêuticos da quercetina na lesão pancreática da pancreatite aguda induzida por ceruleína.

MÉTODO:

Trinta e dois ratos foram divididos aleatoriamente em quatro grupos, oito por grupo: (CT): controles não tratados (CER) tratados com ceruleína, 50 µg/kg de peso corporal; (Q+CER) pré-tratamento com quercetina, 100 mg / kg de peso corporal, seguido de ceruleína, 50 µg/kg; (CER+Q) pós-tratamento, ceruleína seguida de quercetina, mesmas doses. A ceruleína foi dividida em quatro doses, administradas a intervalos de 1 hora por injeção intraperitoneal. A quercetina foi administrada 1 hora antes (no grupo de pré-tratamento) ou 1 hora após (no pós-tratamento) a administração de ceruleína. Foram medidos o malondialdeído pancreático (MDA), carbonilo, mieloperoxidase (MPO), fator de necrose tumoral alfa (TNF-a), interleucina-6 (IL-6), glutationa reduzida e oxidada (GSH e GSSG, respetivamente). Foi estudada a histologia do pâncreas.

RESULTADOS:

Os níveis de MDA, carbonila, MPO, TNF-a e IL-6 foram significativamente maiores nos ratos CER vs. CT. MDA, carbonila, MPO e TNF-α diminuíram significativamente em ratos pré-tratados versus CER. MDA, MPO, TNF-α, IL-6 também foram significativamente menores em ratos pós-tratados versus CER. A proporção reduzida de glutationa oxidada (GSH/GSSG) foi significativamente menor ratos CER vs. CT; pré e pós-tratamento com quercetina aumentaram significativamente esta proporção. A histologia pancreática mostrou que a quercetina não teve efeito morfológico significativo.

CONCLUSÃO:

Estes resultados sugerem que a quercetina pode atenuar a gravidade da pancreatite aguda induzida por ceruleína, atuando como agente antioxidante e anti-inflamatório e combater o estresse oxidativo. Mais estudos são necessários para explicar claramente suas utilidades na pancreatite aguda.

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