Medical therapy versus trabeculectomy in patients with open-angle glaucoma
Tratamento clínico versus trabeculectomia em pacientes com glaucoma de ângulo aberto

Arq. bras. oftalmol; 79 (4), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Purpose:

To compare therapeutic outcomes between trabeculectomy and medical therapy in patients with open-angle glaucoma.

Methods:

In the present retrospective comparative study, the medical charts of 284 patients (eyes) newly diagnosed with open-angle glaucoma who had received conventional medications (n=188) or undergone fornix-based trabeculectomy (n=96) at a teaching eye hospital were reviewed.

Results:

At a mean follow-up of 6.6 years, post-treatment changes in intraocular pressure (IOP), visual field (VF), best spectacle-corrected visual acuity (BSCVA), and number of required drugs were significantly more favorable in the surgical group (P<0.001 for all comparisons). However, the frequency of clinically desirable IOP (≤21 mmHg) at the endpoint was comparable between the surgical and medical groups (87.2% vs. 82.3%; P=0.26). The rate of conversion to surgical therapy was 34% in the medical group. A greater baseline requirement for anti-glaucoma drugs (two or more) was the only independent predictor of treatment failure in the present study.

Conclusions:

Although more severe cases naturally receive trabeculectomy, the surgical approach had greater efficacy than conventional medical therapy in patients with open-angle glaucoma. An initial requirement for two or more anti-glaucoma drugs may predict failure of medical therapy.

RESUMO Objetivo:

Comparar o resultado terapêutico de trabeculectomia versus terapia médica em pacientes com glaucoma de ângulo aberto.

Método:

Neste estudo comparativo retrospectivo, prontuários médicos de 284 pacientes (olhos), de um hospital de ensino oftalmológico, com diagnóstico recente de glaucoma de ângulo aberto que receberam medicamentos convencionais (n=188) ou foram submetidos a trabeculectomia de base fórnice (n=96) foram revisados.

Resultados:

Com seguimento médio de 6,6 anos, as mudanças pós-tratamento da pressão intraocular (PIO), campo visual (VF), melhor acuidade visual corrigida por óculos (BSCVA), e o número de medicações necessárias foram significativamente mais favorável ao grupo cirúrgica (p<0,001 para todas as comparações). No entanto, os grupos foram comparáveis para a frequência de PIO clinicamente desejável (≤21 mmHg) na visita final (87,2% vs. 82,3%, respectivamente; p=0,26). A taxa de conversão para o tratamento cirúrgico foi de 34% no grupo médico e a necessidade inicial de mais drogas antiglaucomatosas (2 ou mais) foi o único preditor independente desta conversão.

Conclusões:

Embora os casos mais graves de glaucoma são naturalmente designados o grupo de trabeculectomia, esta abordagem cirúrgica se mostrou mais eficaz do que a terapia médica convencional em pacientes com glaucoma de ângulo aberto. Uma necessidade inicial de 2 ou mais medicações antiglaucomatosas pode prever a falha em terapia médica.

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