Assessment of mercury contamination in Brycon falcatus (Characiformes: Bryconidae) and human health risk by consumption of this fish from the Teles Pires River, Southern Amazonia
Neotrop. ichthyol; 16 (1), 2018
Publication year: 2018
Brycon falcatus is one of the most highly consumed species of fish within the region in the Teles Pires basin, and has great commercial importance in sport and professional artisanal fishing. The objective of this study was to analyze the presence and concentration of total mercury (THg) in the muscle, liver and gills of B. falcatus, and calculate the risk to human health of THg contamination from ingestion of the fish. THg concentrations were similar in the liver (0.076 mg kg-1) and muscle (0.052 mg kg-1), and higher than in the gills (0.009 mg kg-1). The levels of HgT present in B. falcatus tissues did not influence weight gain and nutritional status. Based on the condition factor, weight and length ratio and hepatosomatic index, it seems that the concentrations of THg did not influence the health and well-being of B. falcatus collected in the Teles Pires River basin. THg concentrations in the muscle of B. falcatus are below the limit recommended by the World Health Organization for people who consume until 250 g of fish per week. The risk of deleterious effects on human health may exist if there is a greater consumption of B. falcatus such as 340 g/day, that is the mean of fish consumption by indigenous and riverine.(AU)
Brycon falcatus é um dos peixes mais consumidos na região da bacia do rio Teles Pires, tendo grande importância comercial na pesca esportiva e profissional artesanal. O objetivo deste estudo foi analisar a presença e concentrações de mercúrio total (HgT) no músculo, fígado e brânquias do peixe B. falcatus. Foi calculado o risco para a saúde humana de contaminação por Hg pela ingestão deste pescado. As concentrações de HgT foram similares no fígado (0,076 mg.kg-1) e no músculo (0,052 mg.kg-1) e maiores do que nas brânquias (0,009 mg.kg-1). Os níveis de HgT presentes nos tecidos de B. falcatus não influenciaram no incremento de peso e estado nutricional. Com base no fator de condição, relação peso e comprimento e índice hepatossomático, aparentemente as concentrações de THg não influenciaram a saúde e o bem-estar de B. falcatus coletados na bacia do rio Teles Pires. As concentrações de THg no músculo de B. falcatus estão abaixo do limite recomendado pela Organização Mundial de Saúde para pessoas que consomem até 250 g de peixe por semana. O risco de efeitos deletérios para a saúde humana pode existir se houver um maior consumo de B. falcatus, como 340 g/dia, que é a média do consumo de peixe por indígenas e ribeirinhos.(AU)