Tensions and challenges between community health agents and their teams
Tensões e desafios na relação dos agentes comunitários de saúde com as equipes
Tensiones y desafíos en la relación de los agentes comunitarios de salud con los equipos

Pesqui. prát. psicossociais; 12 (4), 2017
Publication year: 2017

Primary Health Care (PHC) in Brazil consists of Family Health Strategy (FHS) teams, composed of medical professionals, nurses, nursing technicians, dentists, dental technicians and Community Health Agents (CHA). As a gateway to the healthcare model, the FHS is the first contact of users with the health system. Therefore, because of its proximity to the community and families, the CHA becomes the first professional to identify and accept cases. This article proposes to analyze the relationship between the CHA and the teams from a schizoanalytic perspective. The results point to an overload of work on the CHA and power relations based on knowledge leading to its devaluation by the team. We conclude that, despite these tensions, the work of the CHA is essential for the consolidation of Primary Health Care in Brazil.
No Brasil, a Atenção Primária à Saúde (APS) é constituída pelas equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF), cuja composição se dá por profissionais médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, odontólogos, técnicos odontológicos e agentes comunitários de saúde (ACS). Como porta de entrada do modelo assistencial de saúde, a ESF é o primeiro contato dos usuários com o sistema de saúde. Assim, por sua proximidade da comunidade e famílias, o ACS se torna o primeiro profissional a identificar e acolher os casos. Este artigo se propõe a analisar a relação entre os ACS e as equipes, a partir de uma perspectiva esquizoanalítica. Os resultados apontam para uma sobrecarga de trabalho do ACS e para relações de poder calcadas no saber, que conduzem à sua desvalorização pela equipe. Concluímos que, apesar dessas tensões, o trabalho do ACS é essencial para a consolidação da Atenção Primária à Saúde no Brasil.
En Brasil, la Atención Primaria a la Salud (APS) está constituida por los equipos de Estrategia Salud de la Familia (ESF), cuya composición se da por profesionales médicos, enfermeros, técnicos de enfermería, odontólogos, técnicos odontológicos y agentes comunitarios de salud (ACS). Como puerta de entrada del modelo asistencial de la salud, la ESF es el primer contacto de los usuarios con el sistema de salud. Así, por su proximidad a la comunidad y familias, el ACS se convierte en el primer profesional a identificar y acoger los casos. Este artículo se propone a analizar la relación entre los ACS y los equipos, desde una perspectiva esquizoanalítica. Los resultados apuntan para una sobrecarga de trabajo del ACS y para relaciones de poder calcadas en el saber, que conducen a una devaluación por el equipo. Concluimos que, aunque haya esas tensiones, el trabajo del ACS es esencial para la consolidación de la Atención Primaria a la Salud en Brasil.

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