Biochemical parameters of the giant anteater (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758) of the Brazilian Cerrado
Parâmetros bioquímicos de tamanduás-bandeiras (Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758) do cerrado brasileiro

Pesqui. vet. bras; 38 (1), 2018
Publication year: 2018

The giant anteater (Myrmecophaga tridactyla) is classified as a vulnerable species on Brazil’s list of species at risk of extinction mainly due to deforestation and forest fires. This has contributed to a considerable increase in detailed clinical case records of the treatment of wild species at veterinary institutions. However, the paucity of serum biochemical profiles of healthy giant anteaters has made it difficult to evaluate these animals, preventing diagnosis, treatment and prognosis. The objective of this work was to collect data about the biochemical profile of healthy giant anteaters from the Brazilian Cerrado raised in captivity, in order to better understand the physiological characteristics inherent to this species. Eighteen analytes from 12 healthy giant anteaters were measured.

The following means and standard deviations were found in the biochemical analyses:

albumin 3.29±0.33g/dL, ALT 15.49±7.98 IU/L, amylase 1037.92±149.04 IU/L, AST 21, 12±7.50 IU/L, total cholesterol 62.79±20.08mg/dL, HDL cholesterol 14.73±4.98mg/dL, LDL cholesterol 26.60±11.05mg/dL, VLDL cholesterol 2.14±1.06mg/dL, CK 111.61±70.16 IU/L, creatinine 1.05±0.37mg/dL, iron 194.64±81.17μg/dL, GGT 65.18±54.57 IU/L, glucose 103.71±29.63mg/dL, globulins 2.76±0.36g/dL, lipase 28.80±5.11 IU/L,TSP 6.05±0.56g/dL, triglycerides 10.71±5.29mg/dL, and urea 53.46±18.28mg/dL. The values found in this study can be used as references for the laboratory evaluation of giant anteaters living in conditions similar to those of this study. This is one of the first reports of biochemical examinations on giant anteaters of the Cerrado biome.(AU)
O tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) está classificado como espécie vulnerável na lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção devido principalmente ao desmatamento e aos incêndios florestais. Tal fato contribuiu com o aumento da casuística de atendimento de espécies silvestres em instituições veterinárias. Porém, a escassez de valores bioquímicos séricos em tamanduás-bandeiras hígidos tem dificultado a avaliação destes animais, impedindo o diagnóstico, tratamento e prognóstico. O objetivo deste trabalho foi fornecer dados sobre o perfil bioquímico de tamanduás-bandeiras saudáveis do cerrado brasileiro, criados em cativeiro, a fim de compreender melhor as características fisiológicas inerentes a esta espécie. Foram mensurados 18 analitos de 12 tamanduás-bandeiras hígidos.

As médias e o desvio padrão correspondentes às análises bioquímicas foram:

albumina 3,29±0,33g/dL; ALT 15,49±7,98 UI/L; amilase 1037,92±149,04 UI/L; AST 21, 12±7,50 UI/L; colesterol total 62,79±20,08mg/dL; colesterol HDL 14,73±4,98mg/dL; colesterol LDL 26,60±11,05mg/dL; colesterol VLDL 2,14±1,06mg/dL; CK 111,61±70,16 UI/L; creatinina 1,05±0,37mg/dL; ferro 194,64±81,17μg/dL; GGT 65,18±54,57 UI/L; glicose 103,71±29,63mg/dL; globulinas 2,76±0,36g/dL; lipase 28,80±5,11 UI/L; PST 6,05±0,56g/dL; triglicerídeos 10,71±5,29mg/dL; ureia 53,46±18,28mg/dL. Os valores encontrados neste estudo podem ser utilizados como referência para a avaliação laboratorial de tamanduás-bandeiras que vivam em condições similares ao do presente estudo. Este é um dos primeiros estudos a relatar exames bioquímicos em tamanduás-bandeiras do bioma cerrado.(AU)

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