Fear as biopolitical device
O medo como dispositivo biopolítico
El miedo como dispositivo bio-político

Psicol. teor. prát; 20 (1), 2018
Publication year: 2018

Fear can be understood as a component of subjectivation that runs through human history winning different contours and being expressed in affective, employment, social and sexual relationships. This article seeks to discuss the fear as a device say about biopolitics which can be understood as a set of practices, rules and customs buildings participating in the production of modes of existence.

The investigation was divided in three moments:

first, fear is approached in a psychoanalytic perspective, with a focus in psychodynamics of defense mechanisms; then, are analyzes the ways in which fear meets specific social functions, being widespread in relationships that minimize and weaken the subject and collectivities; finally, it explored the links between fear and bio-power, emphasizing your dissemination strategy. At the end of the study, noted that far is shared defensive as a survival strategy that can culminate in experimentation with other possibilities of existence.
O medo pode ser compreendido como um componente de subjetivação que atravessa a história da humanidade ganhando diferentes contornos e sendo expresso nas relações afetivas, laborais, sexuais e sociais. O presente artigo busca problematizar o medo como um dispositivo biopolítico que pode ser compreendido como um conjunto de práticas, normas, edificações e hábitos que participam da produção dos modos de existência.

A investigação foi dividida em três momentos:

primeiro, o medo é abordado em uma perspectiva psicanalítica, com foco na psicodinâmica dos mecanismos de defesa; em seguida, são analisadas as maneiras como o medo cumpre funções sociais específicas, sendo difundido em relações que despotencializam e enfraquecem o sujeito e as coletividades; por fim, é explorada a articulação entre medo e biopoder, enfatizando sua disseminação estratégica. Ao final do estudo, constata-se que o medo é compartilhado como uma estratégia de sobrevivência que pode culminar na experimentação de outras possibilidades de existência.
El miedo puede ser entendido como un componente de subjetivación que atraviesa de la historia humana, ganar diferentes contornos y se expresa en relaciones afectivas, profesionales, sociales y sexuales. Este artículo pretende problematizar el miedo como un dispositivo bio-político que puede ser entendido como un conjunto de construcciones prácticas, normas y costumbres, participando en la producción de modos de existencia.

La investigación se dividió en tres momentos:

primero, el miedo es abordado desde una perspectiva psicoanalítica, centrándose en la psicodinámica de los mecanismos de defensa; luego, se analiza cómo el miedo cumple funciones sociales específicas, siendo generalizado en las relaciones que despotencializam y debilitan el sujeto y la colectividades; por último, explora los vínculos entre el miedo y el bio-poder, destacando su estrategia de difusión. Al final del estudio, se señala el miedo es compartido defensivamente como una estrategia de supervivencia que puede culminar en la experimentación de otras posibilidades de existencia.

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