Pelvic floor muscle training for overactive bladder symptoms - A prospective study
Treinamento dos músculos do assoalho pélvico nos sintomas da bexiga hiperativa - Um estudo prospectivo
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.); 63 (12), 2017
Publication year: 2017
Summary Introduction:
Pelvic floor muscle training (PFMT) involves the contraction of the puborectal, anal sphincter and external urethral muscles, inhibiting the detrusor contraction, what justify its use in the treatment of overactive bladder (OAB) symptoms.Objective:
To verify the effects of isolated PFMT on the symptoms of OAB.Method:
Prospective clinical trial with 27 women with mixed urinary incontinence (MUI), with predominance of OAB symptoms and loss ≥ 2 g in the pad test.It was evaluated:
pelvic floor muscles (PFMs) function (digital palpation and manometry); urinary symptoms (nocturia, frequency and urinary loss); degree of discomfort of OAB symptoms; and quality of life (Incontinence Quality-of-Life Questionnaire [I-QoL]). The PFMT program consisted of 24 outpatient sessions (2x/week + home PFMT). The Mann-Whitney and Wilcoxon tests (with a significance level of 5%) were used to analyse the data.Results:
There was a significant improvement of the urinary symptoms to the pad test (5.8±9.7, p<0.001), urinary loss (0.7±1.1, p=0.005) and nocturia (0.8±0.9, p=0.011). Reduction in the degree of discomfort of urinary symptoms was observed according to OAB-V8 questionnaire (10.0±7.7, p=0.001).There were also significant results in PFMs function:
Oxford (3.6±0.9, p=0.001), endurance (5.2±1.8, p<0.001), fast (8.9±1.5, p<0.001) and manometry (26.6±15.8, p=0.003). In addition, quality of life had a significant improvement in the three domains evaluated by I-QoL.Conclusion:
The PFMT without any additional guidelines improves the symptomatology, the function of PFMs and the quality of life of women with OAB symptoms.Resumo Introdução:
O treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) envolve a contração dos músculos puborretal, esfíncteres anal e uretral externo, inibindo a contração do detrusor, o que justifica sua utilização no tratamento dos sintomas da bexiga hiperativa (BH).Objetivo:
Verificar os efeitos do TMAP isolado sobre a sintomatologia da BH.Método:
Ensaio clínico prospectivo com 27 mulheres com incontinência urinária mista (IUM), com predomínio de sintomas de BH e perda ≥ 2 g no pad test. Avaliaram-se: função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) (palpação digital e manometria); sintomas urinários (noctúria, frequência e perda urinária); grau de incômodo dos sintomas de BH (Overactive Bladder Questionnaire [OAB-V8]); e qualidade de vida (Incontinence Quality-of-Life Questionnaire [I-QoL]). O programa de TMAP consistiu em 24 sessões ambulatoriais (2x/semana + TMAP domiciliar). Os testes de Mann-Whitney e Wilcoxon (com nível de significância de 5%) foram utilizados para analisar os dados.Resultados:
Observou-se melhora significativa dos sintomas urinários ao pad test (5,8±9,7; p<0,001); ao diário miccional (perda urinária [0,7±1,1; p=0,005] e noctúria [0,8±0,9; p=0,011]). Foram observados redução do grau de incômodo dos sintomas urinários conforme questionário OAB-V8 (10,0±7,7; p=0,001) e significativos resultados na função dos MAP: Oxford (3,6±0,9; p=0,001), Endurance (5,2±1,8; p<0,001), Fast (8,9±1,5; p<0,001) e manometria (26,6±15,8; p=0,003). No mais, a qualidade de vida teve significativa melhora nos três domínios avaliados pelo I-QoL.Conclusão:
O TMAP sem quaisquer orientações adicionais melhora a sintomatologia, a função dos MAP e a qualidade de vida de mulheres com sintomas de BH.
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