Contemporary surgical treatment of benign prostatic hyperplasia
Tratamento cirúrgico contemporâneo da hiperplasia prostática benigna

Rev. Assoc. Med. Bras. (1992); 63 (8), 2017
Publication year: 2017

Summary Benign prostatic hyperplasia (BPH) is a common condition in adult men and its incidence increases progressively with aging. It has an important impact on the individual's physical and mental health and its natural progression can lead to serious pathological situations. Although the initial treatment is pharmacological, except in specific situations, the tendency of disease progression causes a considerable portion of the patients to require surgical treatment. In this case, there are several options available today in the therapeutic armamentarium. Among the options, established techniques, such as open surgery and endoscopic resection using monopolar energy, still prevail in the choice of surgeons because they are more accessible, both from a socioeconomic standpoint in the vast majority of medical services and in terms of training of medical teams. On the other hand, new techniques and technologies arise sequentially in order to minimize aggression, surgical time, recovery and complications, optimizing results related to the efficacy/safety dyad. Each of these techniques has its own peculiarities regarding availability due to cost, learning curve and scientific consolidation in order to achieve recognition as a cutting-edge method in the medical field. The use of bipolar energy in endoscopic resection of the prostate, laser vaporization and enucleation techniques, and videolaparoscopy are examples of new options that have successfully traced this path. Robot-assisted surgery has gained a lot of space in the last decade, but it still needs to dodge the trade barrier. Other techniques and technologies will need to pass the test of time to be able to conquer their space in this growing market.
Resumo A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição comum em homens adultos, de incidência progressiva com o envelhecimento, com importante impacto nas saúdes física e mental do indivíduo e história natural que pode levar a situações patológicas graves. Embora o tratamento inicial, salvo em situações específicas, seja farmacológico, a tendência de progressão da doença leva uma considerável parcela dos pacientes a necessitar do tratamento cirúrgico. Neste caso, existem diversas opções hoje disponíveis no arsenal terapêutico. Dentre estas, as técnicas consagradas, como as cirurgias por via aberta e a ressecção endoscópica por energia monopolar, ainda ocupam extenso terreno na escolha dos cirurgiões por serem mais acessíveis, tanto do ponto de vista socioeconômico na imensa maioria dos serviços médicos quanto do de aprendizado por parte das equipes médicas. Por outro lado, novas técnicas e tecnologias surgem sequencialmente no intuito de minimizar a agressão, o tempo cirúrgico, as complicações, bem como favorecer a recuperação, otimizando resultados em relação ao binômio eficácia/segurança. Cada uma destas tem seu próprio curso em relação à disponibilidade de acesso em decorrência de custo, curva de aprendizagem e consolidação científica, a fim de atingir conceituação e utilização de ponta no meio médico. O uso da energia bipolar na ressecção endoscópica da próstata, as técnicas de vaporização e enucleação a laser e a videolaparoscopia são exemplos de novas opções que trilharam esse caminho com sucesso. A cirurgia robô-assistida tem conquistado bastante espaço na última década, embora ainda esbarre na barreira comercial. Outras técnicas e tecnologias devem passar pelo crivo do tempo para poderem cavar espaço neste mercado que, tempo após tempo, torna-se mais vasto.

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