Epidemiological study of facial fractures at the Oral and Maxillofacial Surgery Service, Santa Casa de Misericordia Hospital Complex, Porto Alegre - RS - Brazil
Levantamento epidemiológico das fraturas de face do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre - RS

Rev. Col. Bras. Cir; 44 (5), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Objectives:

to investigate the incidence and etiology of face trauma with diagnosis of facial fracture treated at the Buccomaxillofacial Surgery and Traumatology Service of the Santa Casa de Misericórdia Hospital Complex in Porto Alegre.

Methods:

we conducted a cross-sectional, retrospective epidemiological study of 134 trauma victims with 153 facial fractures.

Results:

the male gender was the most affected (86.6%) and the incidence was higher in the age group from 21 to 30 years. The main etiology was assault (38.8%), followed by motor vehicle accidents (14.2%), motorcycle accidents (13.4%), falls (9%), road accidents (6.7%), sports accidents (5.2%), work accidents (5.2%), firearm injuries (4.5%) and cycling accidents (3%). The most frequent fractures were those of the zygomatic complex (44.5%), followed by fractures of the mandible (42.5%), maxillary bone (5.2%), nasal bones (4.5%) and zygomatic arch (3.3%).

Conclusion:

the fractures of the zygomatic complex and the mandible were the ones with the highest incidence in the facial traumas, having physical assaults as their main cause.

RESUMO Objetivos:

pesquisar a incidência e etiologia dos traumas de face com diagnóstico de fratura facial atendidos no Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

Métodos:

estudo epidemiológico, transversal, retrospectivo de 134 pacientes vítimas de trauma com 153 fraturas faciais.

Resultados:

o gênero mais acometido foi o masculino (86,6%) e sua incidência foi maior na faixa etária dos 21 aos 30 anos. A principal etiologia foi a agressão (38,8%), seguida de acidentes automobilísticos (14,2%), acidentes motociclísticos (13,4%), quedas (9%), atropelamentos (6,7%), acidentes esportivos (5,2%), acidentes de trabalho (5,2%), ferimentos por arma de fogo (4,5%) e acidentes ciclísticos (3%). As fraturas mais frequentes foram as do complexo zigomático (44,5%), seguidas das fraturas da mandíbula (42,5%), osso maxilar (5,2%), ossos próprios nasais (4,5%) e arco zigomático (3,3%).

Conclusões:

as fraturas do complexo zigomático e da mandíbula foram as de maior incidência nos traumas de face, e tiveram como principal causa as agressões físicas.

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