Protocolo de manchester e população usuária na classificação de risco: visão do enfermeiro
Protocolo de manchester y población usuaria en la clasificación de riesgo: mirada del enfermero
Manchester protocol and user population in the risk assessment: the nurse's view

Rev. Baiana Enferm. (Online); 31 (2), 2017
Publication year: 2017

Objetivo compreender a visão do enfermeiro sobre a utilização do protocolo de Manchester e a população usuária na classificação de risco de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Método estudo de caso qualitativo fundamentado na Sociologia Compreensiva do Cotidiano; utilizou-se a entrevista aberta com 12 enfermeiros que realizavam a classificação de risco. Resultados havia uma inversão de fluxo de usuários entre a rede básica e os serviços de urgência/emergência, o que resultava em superlotação da UPA e sobrecarga de trabalho advindas da falta de informação e comunicação eficaz do Sistema de Saúde (público-privado), para que os usuários conhecessem a real função de um atendimento de urgência/emergência. Também foram identificadas fragilidades na gestão da UPA. Conclusão apesar dos desafios para a concretização da classificação de risco como uma estratégia acolhedora e equânime das demandas, o enfermeiro entendia que o protocolo de Manchester trouxe segurança para a prática e a qualidade da atenção prestada.
Objetivo comprender la mirada del enfermero sobre el empleo del protocolo de Manchester y la población usuaria en la clasificación de riesgo de una Unidade de Pronta Atención (UPA). Método estudio de caso cualitativo basado en la Sociología Comprensiva del Cotidiano; se utilizó la entrevista abierta con 12 enfermeros que realizaban la clasificación de riesgo. Resultados había una inversión de flujo de usuarios entre la red primaria y los servicios de urgencia/emergencia, lo que resultaba en hacinamiento de la UPA y sobrecarga de trabajo derivadas de la falta de información y comunicación efectiva del Sistema de Salud (público-privado), para que los usuarios pudieran conocer la función real de una atención de urgencia/ emergencia. También se identificaron deficiencias en la gestión de la UPA. Conclusión a pesar de los retos para la consecución de la clasificación de riesgo como una estrategia acogedora e igualitaria de las demandas, el enfermero entendía que el protocolo de Manchester trajo seguridad para la práctica y la calidad de la atención prestada.
Objective to understand the nurse's view on the use of the Manchester protocol and on the user population in the risk assessment of an Emergency Care Unit (ECU). Method qualitative case study based on Comprehensive Sociology of Daily Life; open interviews were carried out with 12 nurses who perform the risk assessment. Results there was a reversal of flow of users between the basic network and urgency/emergency services resulting in overcrowding in the ECU and work overload due to lack of information and effective communication in the Health System (public-private) to make users aware of the real function of the urgency/emergency service. We also identified flaws in the management of the ECU. Conclusion despite the challenges to perform risk assessment as a welcoming and equanimous strategy to meet the demand, the nurses believed that the Manchester protocol has brought safety to the practice and quality to the care provided.

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