Isokinetic Performance of Knee Flexor and Extensor Muscles in American Football Players from Brazil
Desempenho Isocinético de Flexores e Extensores de Joelho em Jogadores de Futebol Americano do Brasil

Rev. bras. cineantropom. desempenho hum; 19 (4), 2017
Publication year: 2017

Abstract The isokinetic performance of thigh muscles has been related to athletic performance and risk for non-contact injuries, such as anterior cruciate ligament ruptures and hamstring strains. Although isokinetic profile of American football players from United States (USA) is widely described, there is a lack of studies comprising players acting outside the USA. The primary objective of this study was to describe the isokinetic performance of thigh muscles in elite American football players in Brazil. Secondarily, we aimed to compare the playing positions and compare the Brazilian players with high-level athletes from USA. Knee extensor (KE) and flexor (KF) muscles of 72 Brazilian players were assessed through isokinetic tests at 60°∙s-1. KE concentric peak torque was 276±56 N∙m, while KF had concentric and eccentric peak torques of 151±37 N∙m and 220±40 N∙m, respectively. Offensive linemen players presented greater peak torque values than defensive lineman, halfbacks, and wide receivers (all comparisons are provided in the article). Brazilian players had lower scores than USA athletes for KE and KF peak torque values. In addition, a conventional torque ratio (concentric/concentric) lower than 0.6 was found in 76-83% of athletes, and a functional ratio (eccentric/eccentric) below to 1.0 in 94%. Bilateral asymmetry greater than 10% was verified in 26% and 43% of athletes for KE and KF muscles, respectively. Elite players in Brazil present high incidence of strength imbalance in thigh muscles, and they are below USA players in relation to torque production capacity of KE and KF muscles.
Resumo O desempenho isocinético dos músculos da coxa são associados com o desempenho atlético e com o risco de lesões sem contato físico. Apesar do perfil isocinético dos jogadores de futebol americano que atuam nos Estados Unidos (EUA) ser amplamente pesquisado, poucos são os estudos com atletas fora dos EUA. O objetivo primário desse estudo era descrever o desempenho isocinético dos atletas de futebol americano no Brasil. Além disso, buscamos comparar as posições de jogo e comparar os de elite brasileiros e americanos. Os músculos extensores (EXT) e flexores (FLE) de joelho de 72 jogadores brasileiros foram avaliados por testes isocinéticos a 60°∙s-1. O pico de torque concêntrico de EXT foi de 276±56 N∙m, enquanto os FLE tiveram pico de torque concêntrico e excêntrico de 151±37 N∙m e 220±40 N∙m, respectivamente. Jogadores de linha ofensiva apresentaram os maiores picos de torque (todas as comparações constam no artigo). Os jogadores brasileiros apresentaram valores inferiores aos atletas dos EUA para o pico de torque de EXT e FLE. Além disso, uma razão convencional (concêntrico/concêntrico) menor que 0,6 foi observada em 76-83% dos atletas, e uma razão funcional (excêntrico/concêntrico) abaixo de 1,0 foi encontrada em 94% dos atletas. Assimetrias bilaterais superiores a 10% foram verificadas em 26% e 43% dos atletas para EXT e FLE, respectivamente. Os jogadores de elite no Brasil apresentam alta incidência de desequilíbrios de força nos músculos da coxa e estão abaixo dos jogadores norte-americanos em relação à capacidade de produção de torque de EXT e FLE de joelho.

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