Association between obesity, risk of falls and fear of falling in older women
Associação entre obesidade, risco de quedas e medo de cair em mulheres idosas
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum; 19 (4), 2017
Publication year: 2017
Abstract The aim of this cross-sectional study was to investigate the association between obesity, risk of falls and fear of falling in older women. Two hundred and twenty-six volunteers (68.05 ± 6.22 years, 68.06 ± 11.79 kg, 1.56 ± 0.06 m) were classified as normal weight, overweight or obese, according to the body mass index. Risk of falls and fear of falling were evaluated using QuickScreen Clinical Falls Risk Assessment and Falls Efficiency Scale - International (FES-I), respectively. Comparisons between groups were conducted using Chi-square and ANOVA One-way tests. The significance level was set at p< 0.05. Obesity was associated with greater probability of falls (p< 0.001), which may be partly explained by decreased muscle strength (p< 0.001) and reaction time (p< 0.001). In addition, significant differences between groups was observed in FES-I score (p< 0.01), with obese women showing more pronounced fear of falling (30.10 ± 8.4) than normal weigh (25. 33 ± 7.11, p< 0.01) and overweight subjects (26.97 ± 7.05, p< 0.05). These findings corroborate previous evidence pointing obesity as a major risk factor for falls. Therefore, health professionals dealing with fall prevention should consider the effects of overweight.
Resumo O objetivo deste estudo transversal foi verificar a associação entre obesidade, risco de quedas e medo de cair em mulheres idosas. Duzentas e vinte e seis voluntárias (68,05 ± 6,22 anos; 68,06 ± 11,79 kg; 1,56 ± 0,06 m) foram classificadas em eutróficas, sobrepesadas ou obesas, de acordo com o índice de massa corporal. O risco de quedas e o medo de cair foram mensurados por meio do QuickScreen Clinical Falls Risk Assessment e da Escala de Eficácia de Quedas - Internacional (FES-I), respectivamente. Para comparação entre grupos, empregaram-se os testes Qui-quadrado e ANOVA One-way. O nível de significância adotado foi de p< 0,05. A obesidade foi associada a uma probabilidade de quedas aumentada (p< 0,001), o que pode ser parcialmente explicado pela diminuição da força muscular (p< 0,001) e do tempo de reação (p< 0,001). Adicionalmente, observou-se diferença significativa entre os grupos no escore da FES-I (p< 0,01), sendo que as idosas obesas exibiram um medo de cair mais acentuado (30,10 ± 8,4) que as eutróficas (25,33 ± 7,11; p< 0,01) e as sobrepesadas (26,97 ± 7,05; p< 0,05). Esses achados se agregam a evidências prévias que apontam a obesidade como um importante fator de risco para quedas em idosos. Portanto, profissionais da saúde devem considerar os efeitos do excesso de peso ao lidar com prevenção de quedas.